Ángel Di María, jogador do Benfica, solicitou autorização ao clube português para viajar para a Argentina e receber uma homenagem dos adeptos do seu país num último adeus à seleção argentina.
De acordo com o jornal argentino Olé, Di María já recebeu a aprovação do Benfica para viajar a Buenos Aires, onde participará num jogo particular antes do duelo das eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 entre Argentina e Chile, no dia 6 de setembro.
Plano inicial para a despedida
O plano inicial era que Di María voltasse a vestir a camisola da seleção argentina e saísse aos 11 minutos de jogo, em homenagem ao seu número de camisola pela equipa nacional. No entanto, o jogador manteve-se firme na sua decisão de se despedir com o jogo que lhe deu o título da Copa América.
Segundo o técnico Lionel Scaloni, a homenagem a Di María é «bem merecida». «Conversei com ele e acho que o melhor para todos é que ele venha reformar-se com o seu povo e se sinta identificado com tudo o que nos deu. E que este seja um dia especial para ele. Foi um final de filme, não podia ter sido melhor. A ideia é que ele tenha uma noite como merece», afirmou o treinador.
Ausência na convocatória
O suspense em torno da despedida de Di María da seleção argentina gerou-se quando Scaloni não o convocou para os jogos das eliminatórias de qualificação para o Mundial'2026. «No outro dia estava calmo porque não tinha ansiedade com o facto de a lista ir sair. Sabia que não ia estar lá, só olhei para ela por alto e mais nada, para ver os que lá estavam, porque a partir de agora sou adepto da seleção e quero que ela faça um bom trabalho», explicou o jogador em entrevista à Disney+/ESPN.
Além de Di María, Lionel Messi, a recuperar de uma lesão, contraída no embate com a Colômbia, também fica de fora deste jogo relativo à fase de qualificação para o Mundial2026.
Valorização do legado de Di María
Scaloni destacou o «valor humano» de Di María, afirmando que «é um tipo que viveu para a seleção e para o futebol. A sua história é contada por ele. E é um exemplo de sobrevivência, de continuar a tentar mesmo que não se ganhe, de que ganhar não é o mais importante. Acabou por vencer e foi reconhecido. E como um dos melhores jogadores que passaram pela seleção argentina, sem dúvida um dos melhores do mundo nos últimos anos, e poder contar com ele foi um prazer.»