O presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, abordou a situação da transferência do médio João Neves para o Paris Saint-Germain (PSG) antes do jogo de pré-época com o Fulham. Rui Costa lamentou a possível saída do jogador da formação benfiquista, mas afirmou que «não pode sair a mal, nenhuma transferência acontece sem a vontade das duas partes».
«Compreendo as críticas, mas é inevitável»
«A concretizar-se a saída do João Neves, ainda está presa por detalhes, compreendo as críticas porque a amargura deles é a mesma que a minha. Ver partir um jogador como o João não agrada a nenhum sócio, mas a mim também não como presidente. Tenho de formar plantéis e tenho que fazer com que o Benfica esteja em condições de ganhar títulos e por isso quando se perde jogadores, formados na casa, com o carisma do João, não são só os adeptos que ficam tristes, eu também fico», afirmou Rui Costa.
O presidente do Benfica revelou que o clube rejeitou as primeiras propostas pelo jogador, mas que «depois chegam determinados números que quer para o clube quer para o jogador torna-se inevitável». «Não agrada a ninguém, mas verbas de 70 milhões de euros não são possíveis de abdicar para o clube. Quem paga estas verbas também sabe quanto pode pagar de salários e fica difícil para o Benfica e jogador abdicar», explicou.
«Comportamento exemplar» de João Neves
Rui Costa garantiu que «o comportamento» de João Neves «foi exemplar» e que «o João pode falar disso», reiterando que «os clubes portugueses não têm força para abdicar de certas verbas» face aos «colossos financeiros» que oferecem aos atletas.