Nelson Évora, a ascensão de um campeão olímpico

  1. Natural da Costa do Marfim e filho de pais cabo-verdianos
  2. Chegou a Portugal ainda criança
  3. Medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008
  4. «Eu não estou para brincadeiras hoje. Querem levar a medalha, vão ter de lutar.»

Natural da Costa do Marfim e filho de pais cabo-verdianos, Nelson Évora chegou a Portugal ainda criança, onde encontrou no antigo saltador João Ganço um amigo, confidente e treinador. Juntos, Évora e Ganço foram crescendo até atingirem o topo do Olimpo num voo entre a chuva, em Pequim 2008, sete anos após ter competido pela primeira vez em representação do país em que cresceu.

Nas palavras do próprio atleta, proferidas após saltar os 17,67m que lhe valeram a medalha de ouro, «Eu não estou para brincadeiras hoje. Querem levar a medalha, vão ter de lutar.» Esta frase resume a imagem que Nelson Évora deixou enquanto atleta: se queriam ser melhores do que ele, precisavam mesmo de lutar.

Uma carreira de sucesso


Ao longo da carreira, Nelson Évora participou em quatro olimpíadas: Atenas 2004 (40.º), Pequim 2008 (1.º), Rio de Janeiro 2016 (6.º) e Tóquio 2020 (não apurado para a final). Começou a competir em Odivelas, mudou-se para o Benfica ainda adolescente, clube ao qual regressou após dois anos no FC Porto, para ali ficar até 2016, quando protagonizou uma polémica mudança para o Sporting.

Em 2020 assinou pelo Barcelona, mas as lesões impediram-no de voltar ao nível que apresentara quando estava no auge. 12 anos depois de Fernanda Ribeiro, Portugal voltava a subir ao lugar mais alto do pódio nuns Jogos Olímpicos e Nelson Évora tornava-se num dos atletas mais acarinhados pelos portugueses que viam nele a ambição e humildade para não desistir de ser o melhor.

O legado de um campeão


Nelson Évora deixou uma marca indelével no desporto português, não apenas pelos seus feitos desportivos, mas também pela sua postura e determinação inabalável. Ao longo da carreira, demonstrou que para ser o melhor era necessário estar disposto a «lutar», como ele próprio afirmou.

O seu legado inspira gerações de atletas portugueses a perseguirem os seus sonhos com a mesma garra e determinação que Évora demonstrou durante a sua brilhante carreira. Embora as lesões tenham limitado os seus últimos anos, Nelson Évora continuará a ser lembrado como um dos maiores campeões olímpicos de sempre do desporto português.

Bruno Lage e Vítor Bruno anteviram o clássico Benfica-FC Porto

  1. Bruno Lage deixou um aviso aos rivais: «Clássico? Amanhã temos de reagir à Benfica perante os nossos adeptos»
  2. Vítor Bruno disse que a derrota do FC Porto frente à Lazio «foi porque a equipa queria muito vencer o jogo»
  3. Vítor Bruno reconheceu que o menor tempo de recuperação face ao rival é «sempre um constrangimento»
  4. Vítor Bruno afirmou que «a margem de erro para um clube como o FC Porto é sempre zero, é sempre ganhar ou ganhar»

Histórias de benfiquistas em Munique antes da final

  1. Antes do jogo da prova milionária, a missão em Munique era uma: a procura pelas histórias de alguns das centenas de benfiquistas que se encontravam na Marienplatz durante a concentração dos adeptos do Benfica.
  2. Filipe Carvalheira, de 22 anos, é um destes adeptos que já viveu em Norwich mas regressou a Portugal após a pandemia.
  3. Filipe Carvalheira aparece numa foto da crónica do zerozero sobre o jogo do Benfica em Anfield.
  4. Um adepto do Benfica chorou emocionado por estar a apoiar o clube que fundaram há 120 anos.