A espinha dorsal do onze-base do Benfica em 2023/2024 enfrenta um período de descanso mais curto devido à participação de sete jogadores em competições de seleções neste verão. Cinco jogadores poderão ser convocados para o Euro-2024 na Alemanha, enquanto dois estarão na Copa América nos Estados Unidos da América.
Lionel Scaloni, treinador da Argentina, revelou uma lista com 29 jogadores, incluindo Otamendi e Di María do Benfica. Este último, segundo Scaloni, disputará sua última competição pela seleção argentina. Em relação aos jogadores europeus, espera-se que António Silva e João Neves permaneçam no Euro-2024 até o final da competição, que ocorre de 14 de junho a 14 de julho.
Gestão do Calendário e Expectativas Desportivas
A gestão do calendário do Benfica para a próxima temporada está condicionada pela participação na Liga dos Campeões. Se o Leverkusen vencer a final da Liga Europa, o Benfica entrará diretamente na Liga dos Campeões, evitando as pré-eliminatórias. Caso contrário, terá que aguardar o desfecho da Serie A para saber se a Atalanta terminará entre os quatro primeiros.
Desafios Internos e Necessidade de Renovação
Por outro lado, a situação interna do Benfica levanta questões sobre a liderança e a gestão do clube. O regresso de Rui Costa após a passagem de Roger Schmidt pela presidência e direção de comunicação gerou controvérsia. Schmidt, que também ocupou o cargo de treinador da equipa principal, enfrentou críticas e comparações com Jurgen Klopp. A falta de transparência e comunicação eficaz por parte da direção tem sido alvo de críticas por parte dos adeptos.
O encerramento oficial da temporada desportiva 2023/2024 foi marcado por um episódio de divisão interna no clube. Após o jogo com o Rio Ave, os jogadores do Benfica aplaudiram apenas uma das bancadas, causando desconforto entre os sócios e adeptos. Além disso, a suspensão de funções da divisa «E Pluribus Unum» levantou preocupações sobre a gestão do futebol profissional do clube.
Em meio a esses desafios, a necessidade de uma revolução no Benfica é evidente. A insatisfação com o estado atual do clube reflete a urgência de mudanças significativas em todos os níveis. A grandeza do Benfica exige uma nova geração de líderes e uma abordagem inovadora para restaurar a sua posição no futebol português e internacional.