Até à próxima paragem para os compromissos das seleções nacionais, o Vitória de Guimarães vai enfrentar uma fase repleta de jogos, devido ao facto de estar envolvido em todas as competições. A densidade do calendário foi, por isso, tema abordado na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Djurgarden, da Liga Europa, mas Rui Borges olhou para o assunto de forma positiva e otimista.
Apesar dos desafios, o treinador do Vitória garantiu que o grupo está «feliz» e preparado para «desfrutar ao máximo» desta fase. «Mais do que o sorteio é o sentimento de estarmos em todas as competições, isso é que nos deixa valorizados. Vamos ter uma fase de muitos jogos, uma fase brava, com jogos atrás de jogos. Todos estão preparados para jogar, sejam 90 ou 5 minutos. Estamos nas frentes todas e queremos desfrutar ao máximo, com responsabilidade. Vamos ser felizes em algumas competições», afirmou.
Mudança no adversário obriga a revisão estratégica
O foco, porém, está colocado no imediato e no encontro com os suecos do Djurgarden, para o qual a estratégia de jogo «foi por água abaixo» após a mudança técnica no adversário. «Muda a parte estratégica do jogo. O nosso maior foco é a nossa ideia, o nosso trabalho, o nosso processo, mas há uma percentagem em relação à estratégia para estarmos preparados para o que o adversário possa fazer. Nesse sentido, vimos a zeros porque o adversário mudou de treinador. Há uma mudança de dinâmicas, mas é o que é. A equipa tem revelado boa capacidade para se adaptar, os jogadores são bastante inteligentes e percebem de que forma temos de nos adaptar. Estou muito mais preocupado com o que podemos apresentar», explicou Rui Borges.
O treinador reconheceu a «natural motivação europeia» que a equipa sente por estar nas competições europeias, mas sublinhou a necessidade de olhar para o «contexto, para o adversário, o estádio com piso sintético». «Temos de pensar em muitas dinâmicas para o jogo, o grupo é feliz, nunca deixou de o demonstrar. O campo é sintético, pode mexer um pouco em termos mentais porque é muito diferente em termos físicos. Mas acredito que vamos dar uma boa resposta», afirmou.
Equilíbrio defensivo apesar dos golos sofridos
Apesar dos golos sofridos, Rui Borges mostrou-se satisfeito com o equilíbrio defensivo da sua equipa. «A equipa está equilibrada do ponto de vista defensivo. Poucos foram os momentos em que os adversários nos marcaram golos em posse. Somos uma equipa que gosta de ser pressionante, é normal abrir mais espaços que são explorados pelos adversários. Para sermos mais pressionantes temos de abrir mais espaços. Os golos que sofremos não se devem ao que os adversários nos propõe em termos ofensivos, mas são casos específicos», sublinhou.
O técnico elogiou ainda o avançado Kaio, que «tem falhado bastante, mas isso acontece porque está lá, cria situações. No futuro vai ouvir-se falar muito dele, safou-se muito bem aqui na conferência de imprensa».
Otimismo apesar da fase «brava» que se avizinha
Apesar da fase de jogos «brava» que se avizinha, com «jogos atrás de jogos», Rui Borges mostrou-se otimista. «Mais do que o sorteio é o sentimento de estarmos em todas as competições, isso é que nos deixa valorizados. Vamos ter uma fase de muitos jogos, uma fase brava, com jogos atrás de jogos. Todos estão preparados para jogar, sejam 90 ou 5 minutos. Estamos nas frentes todas e queremos desfrutar ao máximo, com responsabilidade. Vamos ser felizes em algumas competições», garantiu.
