Ataque brutal a adepto do Sporting
O relato do ataque a um jovem adepto do Sporting por parte de elementos dos No Name Boys, grupo organizado de adeptos do Benfica, é chocante e revela a violência extrema a que este grupo está disposto a chegar. A vítima, que tinha apenas 16 anos na altura, foi brutalmente espancada, obrigada a despir-se e acabou por ser violada por um destes elementos.
O incidente ocorreu em abril de 2022, após um jogo de futsal entre Benfica e Sporting. O jovem foi abordado e questionado sobre ser "amigo de sportinguistas", tendo sido de seguida conduzido para um descampado no Alto dos Moinhos, onde começaram as agressões.
Espancamento e tortura
Fiquei de joelhos e à medida que foram chegando iam-se colocando à minha volta. Desequilibrei-me devido ao impacto e outro indivíduo voltou a posicionar-me. Deram-me pontapés na zona das costelas e eu caí. Os outros indivíduos deram-me vários socos e pontapés., relatou a vítima em tribunal.
Depois de o terem despido, roubado e agredido, os elementos dos No Name Boys pediram-lhe o telemóvel e acederam às suas fotografias com amigos ligados ao Sporting.
Violação
O momento mais aterrador veio a seguir, quando o indivíduo tentou enfiar-me o pau no ânus. Eu fingi que me estava a doer para ver se paravam, mas não resultou. Acabei por ser penetrado e foi doloroso.
Segundo o testemunho da vítima, apenas pararam porque uma voz rouca, parecia ser de alguém mais velho, lhes disse de forma animada: 'O puto só tem 16 anos. Parem lá com isso'.
Ameaças e intimidação
Depois de o terem agredido e violado, os elementos do grupo obrigaram-no a ficar de joelhos novamente e ameaçaram-no: Disseram-me para ficar calado e não dizer nada à polícia, senão matavam-me.
A vítima foi depois forçada a contar até 100 enquanto era pontapeada, antes de ser finalmente libertada.
Outros casos de violência
De acordo com a CMTV, a polícia suspeita que este mesmo grupo de adeptos dos No Name Boys tenha estado envolvido noutros casos de violência semelhantes, também contra adeptos do Sporting.
Um desses casos foi testemunhado em tribunal, com a vítima a relatar que Mandaram-nos despir. Ficámos deitados de costas, deram-nos socos, bicos na cabeça e pisaram-nos. Falaram em ir buscar o pau da vassoura. Mas outros disseram que não, o que evitou uma nova violação.