Antes do confronto entre Benfica e Marselha nos quartos-de-final da Liga Europa, o antigo jogador do Benfica Vata foi entrevistado pelo jornal francês RMC Sport. Vata foi categórico ao negar qualquer irregularidade na famosa 'mão de Vata': Ele (Di Meco) estava encostado em mim. Quando a bola chegou, não tive tempo de pensar. Aprendi na escola que existe mão, ombro e peito. Não marcar com a mão. Se fosse com a minha mão a bola não poderia ter essa velocidade. Se fosse com a mão, porquê mentir?, questionou.
Di Meco, por sua vez, reconheceu o impacto da polémica: Essa mão entrou para a história do futebol. Para nós, é como a mão de Maradona. Foi traumático. A Liga dos Campeões é tão difícil de ganhar que é preciso sofrer para a ganhar. Vata é também um jogador de andebol internacional angolano! Não me importo de dizer que cometi um erro de marcação. Culpo-me a mim próprio. Eu seguro-a e jogo mal a bola. Mas as imagens são terríveis!, analisou.
Vata mantém-se em Paz
Vata, que recebeu ameaças na altura, afirmou: O meu pai dizia-me: 'Podes mentir a toda a gente, mas não podes mentir à tua consciência'. Sempre tentei manter a minha consciência tranquila. Estou em paz com a minha consciência. Sei o que fiz.
Di Meco elogia Vata
Di Meco, por sua vez, mostrou compreensão e respeito: Nunca fiquei zangado com o Vata! Eric você é um bom homem, um bom jogador que admiro muito muito. É um grande prazer. É a primeira vez que falo consigo. Ainda o considero um dos melhores defesas.