O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol arquivou o caso de aliciamento de jogadores do Rio Ave, Boavista e Marítimo para beneficiar o Benfica nas temporadas 2015/16 e 2016/17, revelando a inclusão de outro empresário, João Carlos Pinheiro Paula, além de César Boaventura, na investigação.
Em reação a esta decisão, Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, expressou a sua indignação nas redes sociais, afirmando: «A corrupção, a adulteração da verdade desportiva em Portugal é gigantesca. Não a combater é um incentivo aos corruptores.» Marques destacou a tentativa de corrupção por parte de João Carlos Pinheiro Paula, alegando que «fizeram o mesmo na época seguinte, novamente com o Rio Ave, novamente para beneficiar o Benfica.»
O diretor de comunicação do FC Porto também mencionou outros casos suspeitos, como alegadas irregularidades no Aves e no Setúbal, que resultaram em despromoções de clubes. Marques criticou os arquivamentos sucessivos dos casos e a impunidade do suposto grande beneficiário, o Benfica, declarando: «Inaceitável os sucessivos arquivamentos, inaceitável que o grande beneficiário de tudo isto continue a escapar incólume.»
Francisco J. Marques concluiu a sua mensagem com um apelo à ação, afirmando: «Doa a quem doer é tempo de não ter medo e agir.»