Com uma mudança de treinador nesta nova época, o Toulouse está passando por um período de transição. Sob o comando de Carles Martínez, que tem o ADN blaugrana de sua passagem pelas camadas jovens da La Masia, a equipe tenta implementar um estilo de jogo baseado na posse de bola e pressão alta. No entanto, os jogadores do Toulouse não são os mais adequados para esse estilo, o que expõe suas fragilidades e leva a uma mudança de identidade em certos jogos.
Na baliza, o Toulouse conta com o jovem guarda-redes Guillaume Restes, que ainda apresenta algumas debilidades típicas da idade. A equipe busca construir a partir de trás, com o ala esquerdo Suazo se movendo para o meio, formando uma linha de três defensores. Essa tática pode ser explorada pela pressão alta do Benfica.
Em termos de ataque, o Toulouse utiliza a exploração do jogo lateral e também o jogo direto. Os reforços Yann Gboho e Shavy Babicka trouxeram dinâmica ofensiva, mas as principais referências continuam sendo Aron Donnum e Thijs Dallinga, que já marcou 12 golos nesta época.
Internamente, o Toulouse enfrenta dificuldades contra equipes que se defendem em bloco baixo, expondo suas fragilidades no ataque organizado. No entanto, a equipe se mostra mais eficiente no contra-ataque e transição. Defensivamente, também apresenta fragilidades, especialmente no controle da profundidade e na linha defensiva. Além disso, têm tido dificuldades na bola parada defensiva.
Apesar das dificuldades e das mudanças, o Toulouse continua a lutar e tentar impor o seu jogo. Resta saber se sob o comando de Carles Martínez, com seu ADN blaugrana, a equipa conseguirá encontrar uma identidade consistente e alcançar bons resultados.