De acordo com o acórdão divulgado hoje, as juízas desembargadoras consideraram o crime de ofensa de pessoa coletiva agravada em relação ao Benfica, principalmente pela publicação do livro 'O Polvo Encarnado'. O documento refere que 'os arguidos Francisco Marques e Diogo Faria sabiam que não tinham fundamentos sérios para reputar como verdadeiros tais factos, que sabiam serem inverídicos e atentatórios do bom nome das assistentes, mas, ainda assim, quiseram-nos proferir publicamente através da publicação do livro'.'
Em junho de 2023, Francisco J. Marques foi condenado em primeira instância a uma pena suspensa de um ano e 10 meses de prisão por violação de correspondência agravada ou telecomunicações e ofensa a pessoa coletiva. Já Diogo Faria foi condenado a nove meses de prisão, também com pena suspensa. Agora, as penas foram agravadas para dois anos e seis meses e um ano e cinco meses, respetivamente, ambas com pena suspensa.
Tanto o FC Porto como o Benfica recorreram da decisão inicial. O Benfica defendeu que Francisco J. Marques e Diogo Faria deveriam ser 'condenados por todos os crimes dos quais vinham acusados e pronunciados', enquanto os diretores do Porto Canal contestaram a legitimidade do Benfica apresentar queixa.'
O caso da divulgação dos emails, que ocorreu entre 2017 e 2018, revelou comunicações entre elementos ligados ao Benfica e terceiros. As revelações foram feitas no programa 'Universo Porto – da bancada', do Porto Canal.