De acordo com o Globoesporte, o incidente ocorreu em abril deste ano, no centro de treinos do Flamengo. Gabigol é acusado de dificultar a realização do exame, fazendo esperar os responsáveis pela recolha e desrespeitando os procedimentos habituais. Ao contrário dos seus companheiros de equipa, o jogador não realizou o teste antes do treino e, após a sessão de trabalho, terá ignorado os elementos do controlo antidoping e dirigido-se à casa de banho. A denúncia alega que Gabigol ficou irritado ao ver que um dos responsáveis o seguiu e entregou o frasco aberto, contra as orientações recebidas.
A Procuradoria da Justiça Desportiva Antidopagem solicitou que Gabigol, o chefe do departamento médico do Flamengo e o capitão Everton Ribeiro prestem declarações sobre o incidente. O Flamengo, em nota citada pelo Globoesporte, afirmou que ainda não foi notificado, mas que irá atuar na defesa do jogador, alegando que não houve qualquer conduta intencional de Gabigol para afetar ou impossibilitar o controlo de dopagem, e que os factos narrados não configuram uma falta típica, mas sim um mal entendido.
