Quando se pensa em equipas capazes de decidir muitos jogos no tempo de compensação, nomes como Juanito no Real Madrid e o Fergie Time do Manchester United vêm à mente. Agora, o Benfica de Roger Schmidt também se junta a essa lista, mostrando uma nova face em comparação com a época passada.
Nesta temporada, as águias já marcaram cinco golos decisivos no tempo de compensação, em comparação com os três de toda a época anterior. Essa diferença ressalta as dificuldades enfrentadas pela equipa e a necessidade de encontrar a alma para superar o sofrimento.
Os golos apontados pelo Benfica no tempo extra nesta época têm sido resolutivos. Desde o golo de Musa aos 90+4' contra o Gil Vicente, até o golo de Arthur Cabral aos 90+2' contra o Salzburgo, os encarnados mostraram determinação e capacidade de fechar os jogos nos momentos finais.
Em comparação, na época passada, o Benfica marcou oito golos para lá dos 90'. Embora alguns desses golos tenham sido importantes, como o de João Neves aos 90+4' no dérbi contra o Sporting, a equipa resolveu a maioria dos jogos antecipadamente.
Esta capacidade de decidir no último suspiro mostra a resiliência e a força mental da equipa de Schmidt. Embora as dificuldades tenham sido maiores nesta época, os adeptos podem apreciar a emoção de ganhar à beira do abismo. Para o treinador, no entanto, isso revela o que não funciona durante o tempo mais racional do jogo.
A primeira metade da época do Benfica tem sido uma montanha russa de emoções. A equipa mostrou a capacidade de lutar até o fim e de encontrar soluções nos momentos cruciais. Com a alma renovada, as águias continuam a perseguir os seus objetivos neste campeonato.