O Benfica tem enfrentado uma temporada aquém das expectativas, especialmente na Liga dos Campeões. O treinador Roger Schmidt aponta para a falta de impacto dos jogadores recém-chegados como um dos principais motivos para o desempenho abaixo do esperado.
Ao analisar os números, fica evidente a diferença entre o desempenho dos novos jogadores nesta temporada em comparação com a temporada anterior, mesmo com um investimento semelhante de cerca de €70 milhões. Enquanto na temporada passada, os reforços tiveram um impacto significativo, contribuindo para a conquista do título e uma boa campanha na Liga dos Campeões, nesta temporada a história é outra.
Enzo Fernández e Aursnes foram os jogadores que mais se destacaram na temporada passada, com estatísticas impressionantes que não refletem totalmente a sua importância para a equipe. No entanto, nesta temporada, apenas dois jogadores se destacaram de forma inconsistente: Trubin e Di María.
O investimento de €34 milhões em Jurásek e Arthur Cabral ainda não trouxe retorno para o clube, o que é preocupante para os fãs leais do Benfica.
É importante ressaltar que os resultados desta temporada não invalidam o potencial desses jogadores. O tempo de adaptação e evolução é um fator crucial no futebol, e é possível que esses reforços venham a desempenhar um papel importante nas próximas temporadas.
No entanto, é necessário uma reflexão sobre o processo de seleção e contratação de jogadores. O Benfica precisa melhorar a capacidade decisória na hora de escolher os reforços, garantindo que eles se encaixem no estilo de jogo da equipe e possam contribuir de forma consistente.
Com o mercado de transferências se aproximando, será interessante ver como o Benfica abordará a questão dos reforços. Será fundamental aprender com as lições desta temporada e fazer escolhas mais acertadas para fortalecer a equipe no futuro.