Gil Vicente é o quarto clube a mudar duas vezes de treinador na I Liga 2024/25

  1. O Gil Vicente tornou-se o quarto clube a mudar duas vezes de treinador na I Liga 2024/25
  2. O campeão nacional Sporting, o Vitória de Guimarães e o Aves SAD já tinham trocado de treinador mais do que uma vez
  3. 13 dos 18 clubes da I Liga trocaram de treinador nesta temporada

O Gil Vicente tornou-se esta terça-feira o quarto clube a mudar duas vezes de treinador na edição 2024/25 da I Liga, ao promover provisoriamente José Pedro Pinto, da equipa de sub-19 barcelense, como sucessor de Bruno Pinheiro.

Antes do Gil Vicente, o campeão nacional e líder isolado Sporting, o Vitória de Guimarães e o Aves SAD já tinham trocado de treinador por mais do que uma vez nesta temporada, num cenário de grande instabilidade no comando técnico dos clubes da primeira divisão portuguesa.

Chicotadas em 13 dos 18 clubes da I Liga

Designado em agosto de 2024, na sequência da saída de Tozé Marreco, atual treinador do Farense - que seria rendido de forma interina por Carlos Cunha na primeira jornada -, Pinheiro não resistiu à série de quatro derrotas sofridas pelos minhotos no campeonato.

O desaire caseiro perante o Famalicão (0-2), na segunda-feira, no encerramento da 22.ª ronda, precipitou a segunda mexida técnica no Gil Vicente, 14.º classificado, com 22 pontos, sete acima da zona de descida direta e três face à vaga de acesso ao play-off.

Numa temporada com chicotadas em 13 dos 18 primodivisionários, Santa Clara, Casa Pia, Moreirense, Estoril Praia e Nacional são os únicos a manter os treinadores com que iniciaram 2024/25, sendo que os açorianos poderão sair desse restrito lote em breve, face à intenção formalizada pelo campeão brasileiro Botafogo na contratação de Vasco Matos.

Mexidas nos três grandes

O Benfica foi o primeiro dos três grandes a mudar de comando, ao dispensar o alemão Roger Schmidt, substituído pelo regressado Bruno Lage após a quarta jornada, seguindo-se a saída de Rúben Amorim do Sporting, após um pleno de vitórias nas 11 primeiras rondas do campeonato, para suceder ao neerlandês Erik Ten Hag no Manchester United.

Mais tarde, Vítor Bruno confirmaria um inédito pleno de mexidas dos grandes na mesma edição, ao deixar o FC Porto no final da 18.ª jornada, com José Tavares, coordenador da formação, a assumir a transição interina até à chegada do argentino Martín Anselmi.

Instabilidade nos bancos da I Liga

Antes, o campeão nacional e líder isolado Sporting, o Vitória de Guimarães e o Aves SAD já tinham trocado de treinador por mais do que uma vez, embora a primeira mexida leonina tenha sido forçada pela chegada de Rúben Amorim aos ingleses do Manchester United.

Em novembro de 2024, João Pereira foi promovido da equipa B do Sporting, da Liga 3, como sucessor de Amorim, mas durou apenas quatro jornadas e foi rendido à 15.ª por Rui Borges, contratado ao Vitória de Guimarães, no qual Daniel Sousa só ficaria por duas rondas, dando lugar a Luís Freire, que já tinha sido substituído por Rio Ave antes da 12.ª.

Na semana passada, o Aves SAD apostou em Rui Ferreira, estreante na I Liga, para suceder a Daniel Ramos, que rendera Vítor Campelos após a 11.ª e esteve em funções até à 21.ª.

Lesão grave de Vasco Sousa e mais duas baixas preocupam o FC Porto

  1. Vasco Sousa sofreu uma suspeita de lesão grave na perna direita
  2. O FC Porto vai aguardar por exames complementares para confirmar o diagnóstico
  3. Nehuén Pérez e João Mário vão falhar o próximo jogo por acumulação de cartões amarelos
  4. Gonçalo Borges, companheiro de equipa de Vasco Sousa, ficou visivelmente emocionado ao presenciar a lesão

Lesão grave de Daniel Bragança preocupa Sporting

  1. Daniel Bragança sofreu rotura total do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo
  2. Jeremiah St. Juste também lesionado no mesmo jogo contra o Arouca
  3. Sporting procura recuperar liderança do campeonato e continuar na Liga dos Campeões
  4. Rui Borges terá de reorganizar plantel para próximos jogos

Benfica anuncia alterações estatutárias com impacto nas próximas eleições

  1. As filiais do Benfica passarão a ter 20 votos, enquanto as Casas do Benfica perderão o direito de voto
  2. Candidatos à presidência do Benfica terão de ter no mínimo 35 anos de idade e 15 anos de sócio efetivo e ininterrupto
  3. As alterações estatutárias entrarão em vigor de imediato, influenciando as eleições previstas para outubro