O dérbi minhoto entre Vitória de Guimarães e Sporting de Braga ficou marcado pela intensidade e nervosismo, mas terminou sem golos (0-0). Perante 28.133 adeptos no Estádio D. Afonso Henriques, as duas equipas anularam-se e calcularam os riscos, não conseguindo criar muitas oportunidades de golo.
Domínio insuficiente do Vitória
Apesar de o Vitória de Guimarães ter conseguido dominar por períodos mais prolongados, faltou-lhe critério e eficácia para ser mais efetivo. Nas palavras do treinador do Vitória, <«Entrámos com medo e muito nervosos. Não conseguimos imprimir o nosso ritmo e a nossa organização ofensiva».
Por seu lado, o Sporting de Braga, uma das equipas mais produtivas fora de casa, conseguiu equilibrar os lances ofensivos, mesmo sem o domínio que tem tido noutros jogos. <«Não conseguimos ter a bola como costumamos, mas mantivemo-nos organizados e compactos na defesa»>, destacou o capitão arsenalista.
Falta de definição nas duas equipas
Um dos lances mais prometedores surgiu perto do final da primeira parte, quando Chucho Ramírez esteve perto de desequilibrar o encontro, mas chegou atrasado à jogada. Este foi um dos ingredientes que tem faltado nos últimos dérbis minhotos: decisões fora de horas.
Na segunda parte, o Sporting de Braga conseguiu ter mais controlo da posse de bola e gerir melhor o ritmo do jogo. No entanto, o Vitória de Guimarães, com mais intensidade, mostrou-se mais efetivo, criando vários lances de finalização, mas faltando sempre o último toque. A definição foi o calcanhar de Aquiles da equipa da casa, que não conseguiu criar jogadas limpas para finalizar com tranquilidade.
