Após um jogo intenso que terminou com um empate (1-1) entre Arouca e Famalicão, os treinadores das duas equipas partilharam as suas análises na sala de imprensa. Vasco Seabra, treinador do Arouca, começou por destacar a boa performance da sua equipa antes da expulsão de um jogador. ““Até à expulsão, penso que nós dominámos mais o jogo. O Famalicão teve duas oportunidades boas de golo. A nossa pressão foi muito eficaz, muito capaz. A forma como o Famalicão chegou à frente foi sempre muito mais em jogo alongado do que em construção.””
, explicou Seabra, elogiando também a qualidade do adversário que considera bem organizado.
Seguindo a sua análise, Seabra relatou a evolução do jogo no segundo tempo. ““Na segunda parte, acho que o jogo foi todo mais equilibrado, acho que o Famalicão entrou melhor também do que tinha entrado na primeira parte. Mais equilibrado e mais agressivo... Penso que traz justiça ao resultado, sendo que estou muito satisfeito com o comportamento dos jogadores.””
, disse o treinador, reconhecendo um certo nível de frustração. ““Sim, deixa um bocadinho frustrada a própria equipa. Nós sentimos que essa é uma fase que vai passar naturalmente, mas essencialmente acho que nós, do ponto de vista defensivo, estamos mais estáveis, mais tranquilos. Anulámos muito mais o jogo do adversário.””
, ressaltou ele, afirmando esperanças em melhor desempenho futuro.
Análise do Famalicão
Do lado do Famalicão, o treinador Hugo Oliveira não ficou atrás em suas observações. Ele comentou sobre o espírito da sua equipa e a determinação demonstrada em busca da vitória. ““Acabámos em cima do adversário e à procura do segundo golo, não só nesta parte final, mas também durante a maior parte do jogo, fomos a equipa que esteve mais próxima de fazer golos, a equipa que esteve mais próxima, na minha opinião, de ganhar. A haver alguém que ganhasse este jogo, teria de ser o Famalicão.””
, declarou Oliveira, acreditando que a sua equipa poderia ter capitalizado melhor as oportunidades.
Oliveira também analisou a estratégia dentro de campo, reconhecendo que a equipa inicial não foi tão forte. ““É verdade também que no início do jogo não fomos tão fortes quanto normalmente costumamos ser, fruto da forma em que o Arouca começou a construir o seu jogo, criando constrangimentos ao adversário. E essas dificuldades acho que nos deram algumas dúvidas no primeiro momento do jogo.””
A resiliência da equipa foi notável e Oliveira sublinhou: ““Não virámos a cara à luta, tivemos coragem para ir para cima e tivemos discernimento para criar mais situações, um pouco mais emoção do que aquilo que deveria ter sido.””
Papel dos Adeptos
O treinador do Famalicão avaliou o apoio dos adeptos como crucial, falando sobre a energia gerada por eles. ““Hoje, a partir do momento em que os nossos adeptos estiveram audíveis, foram eles também que nos empurraram e que nos levaram com coragem para a frente. Temos de ter mais destes jogos.””
, enfatizou Oliveira com entusiasmo.
Ambos os treinadores também se depararam com problemas de lesões. Seabra comentou sobre a indisponibilidade de jogadores em particular: ““Esperamos que não seja nada de grave... Infelizmente tivemos também a saída do Barbero, que também se sentiu indisposto. Esperemos que nem um nem outro tenham nada de grave.””
Lesões e Precauções
Por sua vez, Oliveira discutiu a precaução em torno da saúde de seus jogadores: ““O Mathias teve um lance durante a semana em que chocou com a cabeça e, nestes momentos, a precaução com a saúde é muito mais importante do que um jogo de futebol. Foi unânime que o melhor era proteger o jogador.””
Assim, os dois técnicos terminaram o confronto cientes de que o desenrolar da temporada trará mais desafios, mas com confiança a crescer no que vem a seguir. A temporada promete ser intensa e competitiva, com ambos os clubes a procurarem melhorar a cada jogo.