Grupo Desportivo Fabril, um histórico clube português em crise

  1. Uma das maiores empresas da Europa no início do século XX
  2. Chegou a disputar competições europeias como a Taça das Cidades com Feiras
  3. Lançou jogadores como Eduardo Quaresma, Leandro Santos e Fabrício Garcia

Crise financeira e judicial põe em risco a história centenária do Fabril

O Grupo Desportivo Fabril, herdeiro do histórico clube Companhia União Fabril (CUF), enfrenta atualmente um período delicado na sua história centenária. Uma decisão judicial determinou o encerramento temporário de três campos de relva sintética e natural, bem como do Pavilhão Vítor Domingues, onde centenas de atletas praticavam futebol, hóquei em patins e patinagem artística.

A CUF, uma das maiores empresas da Europa no início do século XX, foi fundamental para o desenvolvimento desportivo da cidade do Barreiro. Durante décadas, o clube verde e branco foi uma potência nacional, chegando a disputar competições europeias como a Taça das Cidades com Feiras. Nomes sonantes como Manuel Fernandes, Carlos Manuel e Travassos vestiram a camisola do Fabril, que além do futebol, destacou-se no hóquei em patins.

Declínio após a Revolução de Abril

Após o 25 de Abril e a perda de fôlego da CUF, o clube enfrentou um período de declínio, alternando entre os campeonatos distritais e nacionais. Apesar disso, o Fabril manteve-se como um centro formador, lançando jogadores como Eduardo Quaresma, Leandro Santos e Fabrício Garcia.

A compra dos terrenos do complexo desportivo por um empresário, em março de 2022, desencadeou uma crise que chegou ao seu auge com o encerramento parcial das instalações. Para não deixar o clube sem teto, foi acordado que o Fabril se tornaria proprietário do Estádio Alfredo da Silva, podendo utilizar o pavilhão a ser construído nos terrenos vendidos. No entanto, os atrasos nas negociações levaram à decisão judicial de encerrar temporariamente algumas das infraestruturas.

Otimismo quanto ao futuro do centenário Fabril

Pedro Miguel Lima, presidente do Fabril há menos de um ano, reconhece que o maior impacto do encerramento não é financeiro, mas sim social, devido aos protocolos firmados que envolvem a utilização das instalações por escolas, forças de segurança e projetos sociais da autarquia.

Apesar do clima de incerteza, Lima destaca a boa vontade do novo proprietário em permitir a reabertura das instalações a tempo dos treinos. As negociações seguem em curso, com o objetivo de garantir que todas as modalidades do clube possam terminar a temporada no Estádio Alfredo da Silva. A Câmara Municipal do Barreiro também já se disponibilizou a ceder um terreno para a construção de novos campos.

"O nosso objetivo é que este clube continue a manter a sua génese, que é ser um clube eclético. Estamos a trabalhar para que o Fabril possa durar no mínimo mais 100 anos", afirmou Pedro Lima, presidente do Grupo Desportivo Fabril.

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