O Sporting teve uma atitude competitiva muito forte do início ao fim do jogo, evidenciando a sua capacidade de luta. A segunda parte foi marcada pela busca incessante pelo golo, uma situação normal para uma grande equipa. Mesmo enfrentando um Marselha reduzido a dez jogadores, demonstraram que são uma formação perigosa tanto no contra-ataque como em ataques rápidos. Embora tenhamos mantido a calma durante grande parte do jogo, a pressão nos últimos minutos levou a uma certa perda de discernimento, tentando apressar a reviravolta.

Dificuldades e Mudança de Dinâmica

No campo, a equipa do Sporting enfrentou várias dificuldades, especialmente na primeira parte, onde Igor Paixão colocou o Marselha em vantagem. Contudo, um momento crucial alterou o rumo da partida. Já perto do intervalo, o lateral italo-brasileiro caiu dentro da área, e o árbitro inicialmente assinalou um penalti. No entanto, após intervenção do VAR, o juiz revê as imagens e muda a decisão, considerando simulação e exibindo o segundo cartão amarelo a Paixão, que deixou o Marselha com menos um jogador para a segunda parte.

Luis Suárez destacou-se desde o início, mostrando-se como o motor do meio-campo. Ele entrou em campo com uma estratégia audaciosa, impondo uma pressão constante sobre os adversários que culminou num lance de um para um com Rulli, embora não tenha conseguido finalizar com êxito. O jogador esteve sempre disponível para combinações e toques curtos, demonstrando o seu estilo característico.

Substituições e Oportunidades

Na segunda parte, a substituição de Rui Borges começou a surtir efeito. Num momento de distração da defesa do Marselha, o herói do momento surgiu. Geny, que acabara de entrar em campo, teve a oportunidade de restabelecer a igualdade e não falhou. Com um remate rasteiro e localizado, não deu qualquer hipótese ao guardião argentino.

“O ouro do técnico estava mesmo no banco de suplentes, já que foi Alisson a terminar com as esperanças do adversário, que não se limitou apenas a defender o resultado”, comentou um observador da partida, sublinhando a importância das opções do treinador na gestão do jogo.

Decisões Arbitrais e Satisfação Final

Nos momentos finais, destacou-se um lance entre Maxi Araújo e Pavard que resultou inicialmente num cartão vermelho direto para o uruguaio. No entanto, mais uma vez, o árbitro recorreu ao VAR e decidiu modificar a decisão, optando por mostrar apenas cartões amarelos a ambos os jogadores.

No final, o treinador expressou a sua satisfação: “O que se sente é a satisfação de uma reviravolta emocionante no campeonato”, encerrando assim esta jornada com um sentimento de vitória que certamente irá ressoar entre os adeptos do clube.