O Paços de Ferreira protagonizou uma exibição notável contra o Sporting na Taça de Portugal, apesar de ter saído derrotado. O treinador Filipe Cândido expressou o seu orgulho pela atitude da sua equipa, afirmando: “Tenho um orgulho muito grande nos jogadores, que dão tudo todos os dias. Hoje foi mais do mesmo. Quando assim é, não há nada que nos possam dizer. É esta a atitude que quero ver espelhada nos jogos.” O desempenho da formação foi elogiado pela sua combatividade, demonstrando resiliência ao enfrentar o bicampeão.
Cândido destacou que, apesar das dificuldades, o Paços conseguiu condicionar o jogo interior do Sporting, levando a um empate que poderia ter sido mais justo: “Talvez o resultado mais justo fosse o empate. Temos de dar continuidade. Queremos a sobrevivência do clube e a manutenção na II Liga.”
Dificuldades e Determinação do Sporting
No lado oposto, Rui Borges, técnico do Sporting, reconheceu a dificuldade do desafio, mencionando que “sabíamos que íamos ter dificuldades; ponto final.” Ele reafirmou a importância da vitória na competição, mesmo que tenha sido alcançada sob pressão. “Fomos criando, tivemos bola e fomos falhando situações de finalização, às vezes por demérito nosso, outras vezes por mérito do adversário.”
O jogo não foi fácil para os leões, que tiveram que se esforçar para igualar o marcador após terem estado em desvantagem. Alisson Santos, um jogador do Sporting, também reconheceu a luta da equipa: “Acredito que não fizemos um bom jogo, mas graças a Deus e com muita vontade conseguimos dar a volta ao marcador. O que importa é que conseguimos classificar-nos e agora é pensar no próximo jogo.”
Reflexão do Paços de Ferreira
Tiago Ferreira, defesa do Paços, lamentou que o cansaço tenha sido determinante no prolongamento: “Jogámos o jogo, tentámos usar as nossas armas. Obrigámos o Sporting a pôr toda a carne no assador.” A sua análise sublinhou como a equipa se manteve firme contra o campeão, apesar da pressão: “Na primeira parte do prolongamento já foi diferente. Não conseguimos sair de trás. Numa infelicidade minha fizeram o 3-2.”
Rui Borges também notou a luta da sua equipa: “Fomos sempre capazes de criar, infelizmente fomos a prolongamento, com mérito do Paços, mas sabíamos que se continuássemos como estávamos íamos conseguir marcar.” Ele referiu ainda a presença dos adeptos e a motivação que isso trouxe ao grupo: “Acredito que a equipa vai dar uma boa resposta.”
Conclusão e Promessa de Futuro
O resultado final, embora permita ao Sporting avançar na Taça, ilustra a resistência do Paços, que se retirou do campo com dignidade e a cabeça erguida, deixando a promessa de um futuro melhor. Esta emocionante partida na Taça de Portugal reforçou a competição entre os clubes, mostrando que não há jogos fáceis e que a determinação e o espírito de luta podem desafiar até os maiores.