O FC Porto alcançou uma vitória estratégica sobre o Sporting, num jogo onde a preparação meticulosa de Francesco Farioli se revelou decisiva. O JOGO
revela que a estratégia implementada visou mitigar o impacto das ausências na equipa e neutralizar o poderio do Sporting no seu próprio estádio. A análise detalhada, o planeamento tático exaustivo e a simulação de cenários competitivos foram os pilares desta preparação.
Para o seu primeiro clássico em terras portuguesas, Farioli transformou o Olival num verdadeiro laboratório de estudo e treino intensivo. Em conjunto com a sua equipa técnica, dedicou inúmeras horas à análise minuciosa dos últimos 15 jogos do Sporting de Rui Borges, com o objetivo de identificar padrões de jogo e a forma como a equipa leonina se adapta a diferentes contextos táticos.
Análise Individualizada e Detalhada
O passo seguinte foi a observação individual de cada jogador, com análises aprofundadas dos principais elementos do Sporting. O foco principal foi a identificação dos seus pontos fortes, o comportamento sob pressão e as vulnerabilidades que poderiam ser exploradas durante o jogo.
Nos relvados do Olival, as sessões de treino foram meticulosamente divididas entre trabalho coletivo e exercícios individuais, garantindo uma abordagem completa e adaptada às necessidades de cada jogador.
Treinos Intensivos e Simulação Competitiva
Durante os treinos coletivos, a ênfase foi colocada na pressão a exercer em Alvalade, com o objetivo de forçar o Sporting a recorrer a passes longos. A organização defensiva e a circulação ofensiva foram outros aspetos cruciais trabalhados pela equipa.
No treino personalizado, os jogadores refinaram aspetos técnicos e físicos, preparando-se para os duelos individuais com os adversários. Para simular cenários de jogo realistas, Farioli recorreu à equipa B, promovendo treinos de conjunto com situações controladas, como jogar com mais ou menos um jogador, em vantagem ou desvantagem no marcador, e outras nuances táticas.
A Titularidade Estratégica de Luuk De Jong
A decisão de apostar em Luuk De Jong como titular, apesar da disponibilidade de Samu, foi uma escolha estratégica ponderada. Embora a condição física de Samu, que se recuperou de uma lesão muscular, tenha sido considerada, a aposta em De Jong prendeu-se, sobretudo, com aspetos táticos.
A estratégia para domar o leão passava pela capacidade do avançado holandês em vencer duelos aéreos e servir de elo de ligação entre os alas e os médios, jogando muitas vezes de costas para a baliza. Esta abordagem foi testada nos treinos com a equipa B, e a escolha de Farioli revelou-se acertada, com De Jong a inaugurar o marcador.