Ana Borges, uma figura proeminente no futebol português, causou alguma polémica ao trocar o Sporting pelo Benfica. Durante a conferência de imprensa de antevisão do jogo entre Portugal e Itália, a jogadora, que era capitã das Leoas, abordou a sua recente transição para o rival. Em sua defesa, afirmou: ““Não queria falar muito nisso, nem hoje, nem durante a competição, que é o mais importante. Há sempre algumas questões, mas o que posso dizer é que fui dispensada, estava no desemprego. O Benfica chegou-se à frente e não havia como recusar””. A sua mudança foi criticada por muitos adeptos leoninos, mas a situação de desemprego pesou na sua decisão.

Além das suas declarações sobre a troca de clubes, Borges também se preparou para o desafio que Portugal enfrentará contra a Itália no Euro feminino. Ela deixou claro que a equipa está sob pressão após uma derrota por 5-0 contra a Espanha na ronda inaugural. ““Nesta fase, não existem favoritos””, afirmou, tentando transmitir otimismo antes do próximo confronto. Contudo, reconheceu a difícil situação da equipa, mas enfatizou que ““já provámos diversas vezes que conseguimos competir com qualquer seleção, apesar de não estarmos a atravessar o melhor momento””.

Com a partida marcada para esta segunda-feira às 20h00, a pressão continua para Ana Borges e a seleção, que procurarão a reabilitação após uma estreia menos positiva no torneio.