A recente final da Taça de Portugal no Jamor não foi apenas mais um evento desportivo; foi uma verdadeira celebração que transcendeu as linhas do futebol. Como descreveu um dos presentes, ““A festa no Jamor é dos momentos, se não o momento, mais icónico do futebol português.””
Esse amor ao futebol ficou patente nas horas de convívio, onde foram mais de 100 os malucos reunidos para comer e beber, não havia apenas um jogo, mas uma experiência única de amizade e partilha. No entanto, o palco de euforia foi rapidamente ofuscado por dramas no campo.
Quando a partida começou, parecia que o Benfica poderia conquistar o tão desejado troféu. ““Sem fazer uma super exibição, o Benfica foi claramente a melhor equipa em campo no Jamor.””
Com os adeptos a vibrar a cada jogada, a expectativa era alta após um segundo golo que ajudou a cimentar a liderança. Mas o VAR interveio e uma falha estratégica permitiu que o Sporting recuperasse. ““Seria de arrancar os cabelos...””
não só pelo que era um claro jogo ganho, mas pela repetição dos erros habituais que marcam a história recente do clube.
Dramas em Campo
A conclusão foi dura: ““Infelizmente, o Benfica dos últimos 30 anos não tem a capacidade nem de fazer muitas boas épocas, nem a capacidade de vencer troféus importantes em épocas menos boas.””
O que poderia ter sido uma apoteose de festa e orgulho transformou-se rapidamente em desilusão e frustração. O balanço dos últimos três anos e as promessas não cumpridas por Rui Costa foram abordadas de forma contundente. ““O mandato de Rui Costa é uma desgraça completa.””
Com apenas um campeonato conquistado em quatro anos, este retrato é questionável e desaprovável.
Como podemos continuar a aceitar um desempenho tão baixo no maior clube do país? Não obstante, não é apenas a liderança que é vista como uma questão crítica, também a arbitragem teve um papel difícil de ignorar.
Controvérsias e Arbitragem
““É chocante a arbitragem.””
O furor sobre as decisões e a falta de responsabilidade dos árbitros foi um dos pontos que mais feriu os adeptos. A resposta oficial do clube foi recebida com ceticismo: ““Depois de meses a dizer... agora uma arbitragem, um lance faz aqueles senhores dirigentes... virarem o bico ao prego.””
A crítica não é meramente sobre a arbitragem, mas um reconhecimento da falta de consistência no clube e a necessidade de uma mudança real.
A esperança encontra-se na convocação de novas lideranças, novas ideias e um futuro mais promissor. ““Em outubro o Benfica tem que ter o seu 25 de Abril. Uma revolução. Uma página nova.””
É um apelo a todos os benfiquistas para que se unam e façam ouvir a sua voz por um novo amanhã.
Um Apelo à Mudança
O apelo é que a mudança comece logo, porque o que está em jogo é demasiado importante para ser deixado em suspenso por mais tempo. A união dos adeptos poderá ser a chave para um futuro melhor, onde as promessas se transforme em resultados e onde o amor pelo clube renasça com toda a sua força.
No final, a festa no Jamor, apesar das desilusões, permanecerá um momento de união e partilha, mas também um alerta para a necessidade de transformação no seio do Benfica.