A recente final da Taça de Portugal, disputada no Estádio do Jamor, em Oeiras, entre o Benfica e o Sporting, ficou marcada por vários incidentes preocupantes. A Polícia de Segurança Pública (PSP) teve de intervir devido a situações envolvendo artigos pirotécnicos e outras infrações, levando à detenção de várias pessoas e registo de feridos.
Este episódio levanta questões sobre a segurança em eventos desportivos de grande dimensão, destacando a necessidade de medidas mais rigorosas para garantir a integridade de todos os envolvidos, sejam adeptos, jogadores ou autoridades.
Intervenção Policial e Detenções
A PSP efetuou três detenções relacionadas com a final: uma pessoa por especulação na venda de bilhetes, outra por arremesso de artigos pirotécnicos contra uma viatura em movimento, e uma terceira por resistência e coação a um agente da PSP. Além destas, foram identificadas e encaminhadas para a esquadra 25 pessoas até as 18h15 por posse ou utilização de artigos pirotécnicos.
Estas ações refletem a complexidade do trabalho policial em garantir a ordem durante eventos de grande afluência e emoção, como são os jogos decisivos de futebol em Portugal.
Consequências e Apelo à Segurança
A utilização de artigos pirotécnicos resultou em feridos. A comissária Ana Ricardo, oficial de ligação à operação policial na final, informou que houve dois feridos por queimaduras: “há a registar dois feridos por queimaduras provocadas por artigos pirotécnicos, uma assistida no local e outra mais grave, um jovem de 19 anos, transportada para o Hospital de São José por elementos do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM)”
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Este incidente destaca a urgente necessidade de reforçar a segurança e controlar rigorosamente o uso de pirotecnia em eventos desportivos, para assegurar a proteção de todos os presentes, incluindo adeptos, jogadores e agentes da autoridade. A comissária reiterou o empenho da PSP em assegurar o cumprimento da lei nestes contextos competitivos e festivos.