O campeonato de 2024/25 da I Liga Portuguesa teve momentos marcantes que merecem ser revisitados, especialmente no que diz respeito às rivalidades entre os grandes: Sporting, Benfica e FC Porto. Essas confrontações resultaram em vitórias decisivas e desempenharam um papel crucial na luta pelo título, destacando-se os resultados expressivos, como o massacre do Benfica contra o FC Porto.
O grego Vangelis Pavlidis tornou-se o primeiro jogador do Benfica a marcar um hat-trick no Estádio do Dragão, fato que se deu no dia 6 de abril. Como ele próprio afirmou: “Em 06 de abril, fiz história, ao tornar-me o primeiro jogador do Benfica a conseguir um hat-trick no reduto do FC Porto, com golos no primeiro minuto, aos 43 e aos 69, nenhum dos quais de penálti, tendo sido substituído aos 72”. Esta performance reflexo da sua metamorfose na segunda volta do campeonato, onde se transformou numa das peças mais importantes para o Benfica.
O Brilho de Pavlidis
A confiança depositada pelo técnico Bruno Lage em Pavlidis foi recompensada, especialmente após uma noite decepcionante contra o Barcelona, onde o Benfica saiu derrotado por 5-4. Esse revés foi um ponto de virada, pois na sequência, Pavlidis ingressou numa fase impressionante, marcando em vários encontros e somando 15 golos na segunda volta: “De ‘flop’ a uma das figuras da segunda volta”.
O grego, que antes era visto como um jogador sem grande impacto, tornou-se crucial para a linha de ataque da equipa. A sua transformação foi notável, evidenciada pelos golos marcados e pela importância nas vitórias do Benfica nas jornadas finais do campeonato.
A Rivalidade com o Sporting
Por outro lado, a luta entre as águias e os leões também foi intensa. O Sporting, vindo de uma temporada robusta, apresentou-se forte entre os grandes e terminou por se manter invicto em seus confrontos. Os leões conquistaram uma vitória importante na Luz frente ao Benfica: “O Sporting adiantou-se no primeiro remate, aos quatro minutos, por Trincão, assistido pelo sueco Gyökeres...”. O equilíbrio foi notável na rivalidade, com o jogo terminando empatado a um.
Essa rivalidade não só evidenciou a competitividade entre as duas equipas, mas também refletiu o nível elevado do futebol português, onde cada golo e cada vitória são celebrados com grande fervor pelos adeptos.
A Despedida de Di María
A jornada da incomum competição também foi marcada pela despedida do prodígio Ángel Di María do Benfica. O argentino, ao sair do clube, não pôde celebrar o título que tanto desejava, mas deixou uma marca significativa na sua passagem: “O regresso não ditou o título de campeão que tanto queria e que vencera em 2009/10”. Com 24 golos e 31 assistências, a sua influência foi notória, e mesmo sem o título, o carinho dos colegas a ele dedicado foi palpável.
O impacto de Di María na Liga vai além dos números. A sua emotiva despedida, onde ele exprimiu a dor de não ter conquistado o campeonato, ressoou com muitos: “Reconhecendo que 'dói muito' não vencer o campeonato”. O eco das suas palavras foi sentido entre colegas que o consideraram uma lenda e um ícone na história do clube.
Reflexões Sobre a Liga
Com o final da I Liga 2024/25, as rivalidades relembram não apenas os golos e os triunfos, mas também as histórias de transformação, superação e despedidas emocionantes que marcam o futebol português. As narrativas de jogadores como Pavlidis e Di María ficarão na memória dos adeptos, evidenciando que no futebol, cada época é uma nova página marcada por emoções intensas e momentos inesquecíveis.
À medida que a nova temporada se aproxima, as expectativas crescem e os adeptos aguardam ansiosamente por mais histórias para contar no coração do futebol português.