O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) discursou fervorosamente após as comemorações do 111.º aniversário da organização, num evento que reuniu as maiores figuras do desporto nacional, reiterando o seu compromisso inabalável com a transparência e a credibilidade. O seu discurso apaixonado não só honrou o passado glorioso da FPF, como também delineou uma visão ambiciosa para o futuro, prometendo uma gestão mais aberta e responsável.
Num ambiente de celebração e reflexão, o líder federativo sublinhou a importância de honrar o legado dos que o antecederam, enquanto reafirmava o desejo de modernizar e fortalecer a instituição. As suas palavras ressoaram com a promessa de uma nova era para o futebol português, marcada pela integridade e pela inclusão.
Reconhecimento e Legado
Proença iniciou o seu discurso com palavras de apreço para com os seus antecessores, demonstrando um profundo respeito pela história da FPF. ““Um cumprimento muito especial ao meu grande amigo e ex-presidente da FPF, Dr. Gilberto Madail. Caro presidente Dr. Gilberto Madail, o futebol português deve-lhe a devida vénia e há-de chegar o momento em que o respeito que fez por todos nós, por esta geração, lhe fará a devida homenagem””
, afirmou, reconhecendo o contributo dos que construíram a FPF.
O líder federativo fez questão de enaltecer o legado de todos os que construíram a história da FPF. ““Juntamo-nos para celebrar o 111.º aniversário da FPF, a maior instituição desportiva do país. Uma história escrita com caneta de talento, dedicação e de muitos que contribuíram para que essa história existisse. Falo de dirigentes, treinadores, jogadores e árbitros. Muitas pessoas. A história de todas as instituições é feita por pessoas. Ninguém está acima das organizações. Permita-me que as primeiras palavras vão para aqueles que ajudaram a escrever a história da FPF. Desde o seu primeiro presidente, António Joaquim de Sá e Oliveira, até ao último, Dr. Fernando Gomes. Sem esquecer todos os presidentes””
, prosseguiu.
Compromisso com a Melhoria Contínua
Proença garantiu que a FPF irá melhorar continuamente, estabelecendo um firme compromisso com o progresso e a inovação. ““Iremos fazer melhor, faremos mais. Nós não somos a Federação e será sempre esse o espírito. Fazer melhor e fazer mais, em termos desportivos, mas não só. O nosso dever é fazer melhor e mais, mas lutaremos por princípios e valores que não têm preço. Seremos intransigentes na seriedade de procedimentos, inflexíveis na luta de credibilidade desta instituição, irredutíveis na integridade da gestão de uma organização como a FPF. Doa a quem doer, mesmo que não queiram. Há escolhas que esta missão nos obriga a fazer e ninguém manda na Federação. A FPF não é de ninguém””
, acrescentou.
Visão de Transparência e Credibilidade
O presidente da FPF ambiciona por uma entidade mais transparente e credível, onde a integridade seja o pilar fundamental. ““Com novo fulgor e orientação sem desvios, conseguiremos uma FPF mais transparente, mais credível, mais escrutinável, mais auditável e permitam que sejamos nós a escolher o nosso presente, o nosso futuro. Temos o direito e o dever de fazer desta FPF uma entidade que fará da transparência uma bandeira. Uma entidade que construa um legado, que não é meu, que não é de ninguém, que é vosso, que continua em herança de respeito e de bom nome. Comprometo-me perante vós. Vamos fazê-lo unidos, construir uma FPF mais inclusiva e capaz de unir o futebol, lutaremos juntos por uma FPF capaz de criar e distribuir mais riqueza. Batalharemos juntos por uma FPF capaz de cumprir a sua missão social, devolvendo à comunidade aquilo que a comunidade lhe dá. Olhando acima do nosso umbigo, porque a Federação não é nossa. Temos o direito de escrever o nosso futuro e escolher como construí-lo””
, completou Proença.