Sporting vence Famalicão em jogo de emoções fortes (3-1)

  1. O Sporting venceu o Famalicão por 3-1, em jogo da 26ª jornada da Liga Portugal Betclic.
  2. Fresneda marcou para o Sporting aos 59 segundos, com Gyökeres a bisar na partida.
  3. Hugo Oliveira, treinador do Famalicão, considerou que a sua equipa merecia ter pontuado em Alvalade.
  4. Maxi Araújo foi expulso, deixando o Sporting reduzido a dez unidades na parte final do jogo.

O Sporting recebeu e venceu o Famalicão, por 3-1, num jogo eletrizante e com contornos invulgares, que permitiu aos leões consolidar a liderança da Liga Portugal Betclic. Apesar do golo madrugador e de uma exibição com momentos de superioridade, a equipa de Alvalade viu o Famalicão reagir e criar dificuldades, num encontro marcado pela expulsão de Maxi Araújo e por um final de jogo emocionante.

O cronista do jogo questiona mesmo: «Será que esta equipa só está bem quando não está bem?».


Entrada a todo o gás e o despertar do Famalicão


O jogo começou da melhor forma para o Sporting, com Fresneda a inaugurar o marcador logo aos 59 segundos, fazendo explodir as bancadas de Alvalade. O golo madrugador e os 15 minutos iniciais de domínio leonino faziam antever uma noite tranquila para a equipa da casa.

No entanto, o Famalicão, longe de se deixar abater, reagiu e equilibrou a partida. «Um cruzamento apertado de Sorriso, um remate de Rafa Soares e, depois, um cabeceamento perigoso de Gustavo Sá, quase sempre criterioso com a bola no pé e o resto não se pode dizer que não tenha chegado sem aviso», descreve o cronista, ilustrando as oportunidades criadas pelos visitantes.


A resposta de Hugo Oliveira


No final do encontro, o treinador do Famalicão, Hugo Oliveira, reconheceu a superioridade do Sporting em certos momentos, mas considerou que a sua equipa merecia ter saído de Alvalade com pontos. «É fundamental realçar que começámos este jogo a perder. Não é fácil para ninguém quando isso acontece em Alvalade, na casa do campeão nacional. Mas isso não nos fez cair», afirmou o técnico à Sport TV.

Hugo Oliveira destacou a reação da sua equipa: «Abriu-nos os olhos e fez-nos perceber que o caminho era o mesmo. Roubámos muitas bolas na fase de construção do adversário e, depois, não nos precipitámos e começámos a encontrar os espaços que queríamos, a girar o jogo e a criar situações. Deveríamos ter feito mais golos.»


O momento chave da segunda parte


O treinador do Famalicão identificou um momento crucial na segunda parte: «Depois, na segunda parte, o momento do jogo foi quando quisemos ir para cima e sofremos o terceiro golo. Não tenho a mínima dúvida de que íamos acabar em cima do adversário, como acabámos.»


Apesar da derrota, Hugo Oliveira mostrou-se satisfeito com a atitude da sua equipa: «Saímos daqui um bocadinho frustrados e com a consciência de que sabemos qual é o caminho. Temos vindo a crescer no processo, mas temos de tirar coisas destes jogos. Hoje, tínhamos de levar pontos.»


O segundo golo não abalou a equipa


Questionado sobre se o segundo golo do Sporting tinha intranquilizado a equipa, Hugo Oliveira negou: «Acho que não, não foi assim que vi o jogo. Encontrámo-nos sempre.»

O técnico famalicense elogiou a capacidade da sua equipa em criar oportunidades em Alvalade: «Chegar a Alvalade, encontrar os caminhos que encontrámos, impedir o adversário de construir desde o seu pontapé de baliza, recuperar bolas, conseguir circular o jogo de um lado ao outro e encontrar espaços nas costas dos médios adversários é de uma equipa que esteve sempre “no” caminho.»


Reconhecimento da superioridade do Sporting


Hugo Oliveira admitiu que o Sporting teve momentos de superioridade, especialmente no jogo direto: «Houve momentos em que o Sporting esteve por cima, num jogo muito direto, tentando encontrar espaços nas costas do nosso lateral.»

O treinador destacou a dificuldade de defrontar Gyökeres: «É duro nos momentos de um contra um, com um jogador impactante como é o Gyökeres, mas demo-nos à luta e, quando recuperámos a bola, fiquei orgulhoso por termos sido fiéis a nós.»


Confiança no futuro


Apesar da derrota, Hugo Oliveira mostrou-se satisfeito com o desempenho recente da sua equipa: «Nos últimos sete jogos, só Braga, Benfica e Sporting conseguiram mais pontos do que o Famalicão.»

O treinador do Famalicão salientou a solidez defensiva e a capacidade ofensiva da equipa: «Somos a equipa com mais jogos sem sofrer golos, mas que também é ofensiva. Em qualquer lugar, tenta colocar o seu jogo. Às vezes consegue, noutras não, mas vamos continuar.»


A análise de Rui Borges


Do lado do Sporting, o treinador Rui Borges analisou a partida, começando por destacar a entrada forte da sua equipa: «É uma primeira parte onde entrámos bem, depois fomos perdendo confiança no momento defensivo e estávamos a baixar demasiado. Deixámos o Famalicão ganhar confiança.»

O técnico leonino explicou as oscilações da equipa: «Essa instabilidade defensiva deixou-nos com desconfiança, a ser mais lentos a tomar decisões. Depois do penálti, melhorámos outra vez, acabámos a primeira parte por cima. Ao intervalo, não mudámos nada, mas melhorámos coisas que falámos ao intervalo.»


Gyökeres, o inevitável


Rui Borges não poupou elogios a Gyökeres, autor de dois golos: «O Viktor é um jogador... nem há palavras. Nos próximos anos é difícil que vá aparecer um jogador como ele no nosso campeonato. Aproveitar enquanto o temos, é um jogador fora do normal.»

O treinador reconheceu a importância do avançado sueco: «Dá muito, é procurado, mas o coletivo ajuda. É diferenciador e vai continuar a ser, aqui ou noutro sítio.»


A resposta a Hugo Oliveira


Em relação às declarações do treinador do Famalicão, Rui Borges foi assertivo: «O futebol é isto, faz parte... a qualidade deles torna-os diferentes. O Gyokeres lá seguirá o seu caminho e o Sporting será sempre o Sporting.»

O técnico leonino respeitou a opinião do adversário, mas defendeu a justiça da vitória: «Cada um vê o jogo à sua maneira. Respeito. O Famlicão teve 15 minutos bons e melhores que nós. Fomos superiores na segunda parte. Penso que a vitória é justa, mas cada um tem a sua opinião.»


O apoio dos adeptos


Rui Borges destacou o apoio dos adeptos do Sporting: «Desde o primeiro jogo, com o Benfica, que tive esse sentimento. Os adeptos têm sido fenomenais, hoje Alvalade estava fantástico.»

O treinador reconheceu a importância dos adeptos para a equipa: «Têm sido muito importantes, não só em casa, mas também fora, vão ser importantes nesta reta final. A atitude sente-se do que vem de fora para dentro. Sinto-me um treinador feliz e com confiança em que seremos felizes no final.»


Confiança para o resto do campeonato


Rui Borges abordou o calendário do Sporting, mostrando-se confiante: «O calendário para mim... não há favoritos. Todos os jogos são competitivos. O calendário é subjetivo. Todos têm saídas difíceis.»

O treinador leonino destacou a importância de ter o plantel completo: «Em relação ao presidente, estou de acordo, o Morita está a chegar, nota-se a diferença, apesar de os miúdos e o Zeno, não são iguais. O Pote que vai voltar, a paragem vai ser boa, queremos tê-los todos e nota-se que a energia da equipa é diferente.»

Edson Valencia: da construção civil ao estrelato no voleibol

  1. Edson Valencia, voleibolista do Sporting, reinventou-se durante a pandemia.
  2. Trabalhou na construção civil para sustentar a família.
  3. A experiência como oposto no Viana foi mais gratificante que os Jogos Olímpicos.
  4. Antes do voleibol, praticou atletismo, incluindo o decatlo.

Nottingham Forest de Nuno Espírito Santo: O Regresso de um Gigante Adormecido

  1. O Nottingham Forest luta por um lugar nas competições europeias sob o comando de Nuno Espírito Santo.
  2. O clube ocupa o terceiro lugar na Premier League, com um impressionante registo recente.
  3. Nuno Espírito Santo foi eleito Treinador do Mês da Premier League por duas vezes esta época.
  4. A estratégia do clube tem sido elogiada por outros treinadores, como Arne Slot do Liverpool.

Dário Essugo assina pelo Chelsea até 2032

  1. Dário Essugo assina com Chelsea até 2032
  2. Dário Essugo continuará emprestado ao Las Palmas até final de época
  3. Chelsea cede Mathis Amougou ao Strasbourg para abrir vaga a Essugo
  4. Chelsea contratou também Geovany Quenda do Sporting por 51 milhões