Rúben Amorim enfrenta o maior desafio da sua carreira no Manchester United

  1. Rúben Amorim deixou o Sporting, líder da Liga portuguesa, para assumir o Manchester United em novembro de 2024
  2. Nos primeiros 20 jogos, Amorim conseguiu apenas 30,8% de vitórias, muito abaixo dos 51,8% do seu antecessor, Erik ten Hag
  3. O Manchester United caiu para o 14º lugar na Premier League, a mais de 10 pontos dos lugares de Liga dos Campeões
  4. Rúben Amorim é conhecido pela sua capacidade de transformar contextos difíceis em cenários de sucesso

Promessa de sucesso interrompida


Quando Rúben Amorim chegou ao Manchester United, em novembro de 2024, o desafio era imenso. Deixara para trás um Sporting que liderava com autoridade a Liga portuguesa e atravessava um momento de forma impressionante, com vitórias consecutivas que ameaçavam a revalidação do título nacional, uma mera formalidade. Em Old Trafford, a realidade era outra. Amorim assumiu um plantel desgastado, sem confiança, e não contou com o chamado efeito "chicotada psicológica" - foi o interino Ruud van Nistelrooy a beneficiar desse efeito, vencendo três dos quatro jogos que orientou.

Números desanimadores


O primeiro jogo do técnico português foi um sinal das dificuldades que estavam por vir: um empate a uma bola frente ao Ipswich, equipa que luta pela manutenção. A partir daqui, os números são esclarecedores. Em 20 jogos, Amorim conseguiu apenas 30,8% de vitórias, uma queda significativa face aos 51,8% do seu antecessor, Erik ten Hag. O Manchester United perdeu sete dos últimos 11 jogos na Premier League e caiu para um modesto 14.º lugar na tabela classificativa.

A produção ofensiva também se ressentiu. Desde a pausa internacional de novembro, apenas as três equipas em zona de descida e o Everton marcaram menos golos do que os red devils. Por outro lado, defensivamente, houve uma ligeira melhoria, mas insuficiente para equilibrar o desempenho global da equipa. Desde 2016-17, apenas duas equipas conseguiram terminar nos lugares de acesso à Liga dos Campeões jogando com uma linha de três defesas em mais de metade dos jogos: Chelsea e Tottenham, em 2021-22. No caso do Manchester United, esta abordagem tem demonstrado dificuldades em garantir consistência ofensiva.

Esperanças desvanecidas


Com mais de 10 pontos de distância para os quatro primeiros lugares, as esperanças de apuramento para a Liga dos Campeões estão praticamente descartadas. E com apenas cinco pontos a separar o 11.º classificado do 16.º, a margem de erro é diminuta. Apesar disto, ainda existem competições a disputar, como a Liga Europa e a Taça de Inglaterra, competições a eliminar onde a equipa pode almejar ganhar.

O perfil perfeito para o desafio


No futebol, o verdadeiro teste de um treinador não está apenas nos momentos de glória, mas sim na capacidade de enfrentar e superar adversidades. Rúben Amorim tem demonstrado, ao longo da sua carreira, que está talhado para esses desafios. Criativo do ponto de vista tático, disciplinador e exímio gestor de recursos, tem a capacidade de transformar contextos difíceis em cenários de sucesso.

No Sporting, Amorim provou que sabe potenciar talentos e criar dinâmicas coletivas eficientes. O crescimento de jogadores como Viktor Gyokeres é um exemplo disso. O treinador conseguiu extrair o melhor do sueco, colocando-o no centro de um sistema tático que maximizava as suas qualidades e fazia da equipa uma unidade coesa e eficaz. Agora, em Old Trafford, Amorim enfrenta o maior teste da sua carreira: devolver ao Manchester United a identidade competitiva que a equipa perdeu nos últimos anos.

Recuperar a identidade


O desafio é imenso. O Manchester United vive um período de instabilidade prolongado, com resultados inconsistentes e uma perda de identidade que preocupa adeptos e dirigentes. Mas se há treinador capaz de mudar este rumo, é Rúben Amorim. O seu perfil encaixa na perfeição no que a equipa precisa neste momento: organização tática, espírito de grupo e uma abordagem inovadora ao jogo.

Outro dos seus grandes trunfos é a comunicação, antes, durante e depois dos jogos. Amorim não é apenas um estratega no campo, mas também um líder capaz de motivar e inspirar os seus jogadores.

Oportunidade de virar a página


A crise no Manchester United é real, mas o sucesso de Amorim sempre veio da sua capacidade de trabalhar sob pressão. Não foge dos desafios; abraça-os, molda-os e supera-os. O caminho não será fácil, mas a sua história prova que tem tudo para devolver aos red devils a garra e a competitividade que os tornaram uma das maiores equipas do mundo.

O jogo de amanhã – domingo – frente ao Tottenham Hotspur poderá ser a oportunidade ideal para inverter a tendência. Os spurs também atravessam uma fase negativa, tendo perdido oito dos últimos 11 jogos. Apenas dois pontos separam o United do seu adversário, numa luta inesperada pelo meio da classificação. A deslocação ao Tottenham é mais do que um simples jogo. É uma oportunidade para demonstrar que a identidade competitiva do United não se perdeu por completo. Os adeptos querem ver uma equipa com atitude, determinada e capaz de enfrentar qualquer desafio. Se há um treinador capaz de incutir essa mentalidade, é Rúben Amorim.

Uma época de transição


Se Amorim conseguir levar o United a uma vitória num terreno tradicionalmente difícil, não só recuperará alguma confiança no grupo, como também ganhará um novo fôlego para a segunda metade da temporada, tentando evitar terminar na metade inferior da tabela pela primeira vez desde 1989-90. Realisticamente, acredito que o Manchester United não será arrastado para uma luta pela permanência, mas um apuramento europeu – via Premier League – parece-me um cenário demasiado otimista, até mesmo para os adeptos mais esperançosos. Por outro lado, ainda há muito em jogo: a Liga Europa e a Taça de Inglaterra permanecem como objetivos realistas para os red devils.

A história de Amorim em Old Trafford está a ser escrita. Quem conhece o treinador português sabe que ele nunca baixa os braços, e domingo pode ser o capítulo onde tudo começa a mudar.

Dybala brilha na vitória da Roma sobre o FC Porto

  1. A Roma venceu o FC Porto por 3-2 na segunda mão dos play-offs da UEFA Europa League
  2. Paulo Dybala marcou dois golos na vitória da Roma
  3. O treinador da Roma, Claudio Ranieri, elogiou o desempenho de Dybala
  4. Ranieri criticou alguns aspetos da exibição da sua equipa

Horácio Antunes nomeado para substituir Joaquim Evangelista na direção da Federação Portuguesa de Futebol

  1. Horácio Antunes, de 78 anos, é o novo presidente da Federação Portuguesa de Futebol
  2. Joaquim Evangelista optou por manter a sua posição no Board da FIFPRO
  3. Evangelista é também o presidente do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF)
  4. Horácio Antunes é o nome da lista de suplentes de Pedro Proença para substituir Evangelista

Vingegaard mostra-se confiante em recuperar na Volta ao Algarve após «sensações mistas» na 2ª etapa

  1. Dobradinha da UAE Emirates com Jan Christen a vencer a etapa e João Almeida em 2.º lugar
  2. Jonas Vingegaard, vencedor da Volta a França em 2022 e 2023, estava a fazer a sua estreia na temporada
  3. Vingegaard terminou a etapa na 6.ª posição, a 10 segundos de Almeida e Christen
  4. Vingegaard mostrou-se desapontado com o resultado, mas confiante em recuperar nas próximas etapas

Dybala brilha e lidera vitória da Roma sobre o FC Porto

  1. Dybala marcou dois golos decisivos na vitória da Roma sobre o FC Porto
  2. Dybala elogiou a exibição coletiva da equipa da Roma
  3. Dybala deixou palavras de esperança para o futuro de Martín Anselmi no FC Porto
  4. Dybala marcou um golo de grande qualidade, mas recusou comparações a craques como Messi e Maradona

Dybala brilha na vitória da Roma sobre o FC Porto

  1. Dybala marcou dois golos na vitória da Roma sobre o FC Porto
  2. O avançado argentino fez uma análise positiva do desempenho da sua equipa após o jogo
  3. Dybala elogiou o trabalho do compatriota Martín Anselmi, novo treinador do FC Porto
  4. O golo de Dybala que fez lembrar Messi e Maradona resultou de uma boa combinação com Shomurodov