O avançado português Francisco Trincão, atualmente no Sporting, concedeu uma entrevista ao jornal espanhol Relevo onde abordou diversos temas, desde a sua passagem pelo Barcelona, a relação com Lionel Messi, até aos seus objetivos atuais com a camisola leonina.
Trincão revelou que a sua evolução como jogador se deve à maior maturidade adquirida com a idade, explicando que antes era «como ser criança, queria driblar o tempo todo», mas agora sabe «entender um pouco mais o jogo, quando tenho que passar a bola, quando tenho que driblar, assim como defender».
Relação complicada com Messi no Barcelona
Recordando a sua passagem pelo Barcelona, Trincão contou um episódio curioso com Messi, revelando que a relação com o argentino não foi fácil inicialmente, devido aos hábitos culturais de cumprimentar com beijos na Argentina e Uruguai. «Ao início foi um pouco estranho, porque culturalmente, na Argentina e no Uruguai, eles beijam-se muito para se cumprimentarem e era estranho o Messi cumprimentar-me com um beijo de cada vez que chegava à academia», explicou.
Já sobre o seu companheiro de equipa no Sporting, Viktor Gyökeres, Trincão deixou rasgados elogios: «Surpreendeu-me muito. No início vi que ele tinha muita qualidade, mas foi depois continuou a marcar golo atrás de golo, com a mentalidade que tinha, muito competitiva, isso surpreendeu-me muito. Está muito bem e acho que tem capacidade para jogar num grande clube, embora para mim ele já esteja num grande clube».
Objetivo é ser campeão com o Sporting
Quanto aos seus objetivos pessoais, Trincão foi claro: «Neste momento é ser campeão e ganhar a Taça de Portugal. Para mim seria incrível, é o meu objetivo, não penso no futuro, tenho que ter a melhor versão de mim mesmo. Ser o melhor possível e ajudar o Sporting a ser melhor. Acho que minha melhor versão ainda não chegou».
O internacional português admitiu que apenas com uma maior consistência vai conseguir atingir esse patamar: «Se continuar assim, com essa consistência, tenho certeza de que estarei melhor em dois anos. Definir-me? É difícil... Mas diria que sou humilde, muito grato pelo que tenho e muito trabalhador.»