O presidente do Vitória de Guimarães, António Miguel Cardoso, deu uma entrevista à Rádio Santiago para abordar o mercado de transferências de janeiro, que foi muito movimentado no clube.
Cardoso afirmou que «foi um mercado importante» para o Vitória, destacando a valorização do plantel após a boa participação na Liga Conferência. No entanto, admitiu que «seria muito melhor vender no final da época», mas o clube «precisava» dessas vendas para evitar «salários em atraso e dívidas a fornecedores».
Transferência falhada de Tomás Händel
Sobre a transferência falhada de Tomás Händel para o FC Porto, o dirigente confirmou o «interesse de vários clubes», mas garantiu que «não chegámos a entendimento com nenhum clube». Händel, que é «um vitoriano» e «sente o clube», recebeu uma melhoria salarial com a renovação até 2029.
Vendas de Alberto Costa e Manu Silva
Outro jogador que se destacou e acabou por sair foi Alberto Costa, jovem que se afirmou na primeira metade da época e foi vendido à Juventus por 15 milhões de euros. Segundo Cardoso, o Vitória «já tinha detetado o Alberto como um ativo muito interessante» e, com a sua qualidade, «começaram a aparecer imensos contactos» de clubes europeus.
Manu Silva também se destacou e acabou por rumar ao Benfica. O presidente do Vitória garantiu que o médio «queria ir para o Benfica» e que «a melhor proposta para a Vitória foi deles».
Já Kaio César, extremo brasileiro que reforçou o Al Hilal, rendeu nove milhões de euros ao Vitória. Cardoso afirmou que «o Vitória não se pode dar ao luxo de chegar a um valor de nove milhões e dizer que não», explicando que no ano passado o clube não conseguiu acionar a opção de compra do jogador.