Estreia com chave de ouro
O novo treinador interino do Sporting, Rui Borges, teve uma estreia de sonho ao comandar a equipa. O Sporting venceu o Benfica por 1-0, num jogo a contar para a 16ª jornada da Liga Bwin. Esta foi a primeira vitória do técnico interino, que sucede a Rúben Amorim no cargo.
Análise detalhada do treinador
Após o jogo, Borges fez uma análise detalhada do encontro. O técnico destacou a boa exibição da sua equipa na primeira parte: «A primeira parte mais de inspiração e atitude. Depois perdemos um pouco de atitude. Primeira parte muito, muito boa. Fomos pressionantes, coesos, não demos chance ao Benfica. Perdas de bola simples da nossa parte, podíamos ter feito mais golos na primeira parte, com situações claras.»
No entanto, Borges admitiu que a sua equipa entrou menos bem na segunda parte: «Na segunda parte entrámos menos bem. Nos primeiros 15 minutos deixámos o Benfica crescer e depois fomos diluindo essa confiança. Segunda parte mais competitiva e de atitude, menos inspirada, também pelo cansaço. Nos últimos 15/20 minutos podíamos ter matado o jogo.»
Elogio à atitude da equipa
Apesar disso, Rui Borges elogiou a atitude dos seus jogadores: «Acima de tudo, feliz pela atitude dos jogadores. Agarraram-se ao resultado, à equipa e uns aos outros. Saímos com a vitória.» O técnico interino do Sporting recusou-se a atribuir o mérito da vitória a si próprio, afirmando que «Mérito dos jogadores, não é do treinador. Eles é que fazem de nós treinadores. Tiveram a capacidade de ouvir, aprender e entender que não íamos mudar a 100 por cento.»
Borges destacou ainda a qualidade individual dos seus jogadores e a importância do apoio dos adeptos: «Depois há muita qualidade individual. Agarraram-se a isso, à ideia, foram capazes de criar coisas que criámos em três dias, o que é fabuloso. Sinal que ouviram, que quiseram agarrar-se à nossa mensagem. Palavra de apreço aos nossos adeptos. Ambiente fantástico, foram muito importantes para chegarmos ao fim e podermos ser campeões, que é o que queremos.»
Quanto à opção pela defesa a quatro, Borges explicou que «Procurei ser o que sou. Ser o que somos enquanto equipa técnica. Eles já estavam a trabalhar isso com o mister Amorim. Foi só ler algumas coisas, já estavam dentro do que era a perspetiva a defender. A atacar, um pouco diferente do habitual. O sistema é só o começo, depois há várias trocas e mutações. Andámos a criar a quatro, a três e cada vez vamos ser melhores.»