João Pereira mantém-se confiante em dar a volta à situação do Sporting

  1. O Sporting atravessa um momento difícil, com quatro derrotas consecutivas em todas as competições
  2. João Pereira mantém-se confiante em dar a volta à situação
  3. Pereira aceitaria um eventual convite de Frederico Varandas para treinar o Sporting
  4. Pereira acredita na competência da sua equipa técnica e dos jogadores, apesar dos maus resultados

Momento difícil para o Sporting


O Sporting atravessa um momento difícil, com quatro derrotas consecutivas em todas as competições, mas João Pereira, o treinador interino, mantém-se confiante em dar a volta à situação. Em conferência de imprensa, o técnico dos leões abordou diversos temas, desde a possibilidade de ter atendido o telefonema de Frederico Varandas quando Rúben Amorim saiu, até à forma como a equipa tem encarado o período após a saída do antigo treinador.

Abertura a um convite de Varandas


«Claro que atenderia [a chamada de Varandas]. Como não atender? Atendia porque não sabia o que era. Voltava a fazer e a dizer que sim. Disse que queria e estava preparado. Continuo a achar o mesmo», afirmou João Pereira, sem hesitações.

Apesar dos maus resultados, o treinador mantém a confiança na sua equipa técnica e nos jogadores, acreditando que a competência não se mede apenas pelos resultados. «Acredito no trabalho da equipa técnica, porque acredito no trabalho dos jogadores e de toda a estrutura. Sinto que estamos todos no mesmo barco e a remar para o mesmo lado. Quando é assim, ficamos mais perto da vitória. Os resultados não têm aparecido, é verdade, mas às vezes a competência não se vê apenas nos resultados. A competência vê-se em muitas outras coisas. É sinal que o presidente e a direção viram competências em mim, tal como já perguntaram a outras pessoas que viram competências. Sei que eu e a minha técnica somos competentes. Isso leva-nos a acreditar que vamos dar a volta», explicou.

Ultrapassado o "luto" pela saída de Rúben Amorim


Questionado sobre se os jogadores ainda estariam numa fase de "luto" pela saída de Rúben Amorim, João Pereira garantiu que esse período já foi ultrapassado. «Acho que os jogadores já passaram o luto. Falando do jogo anterior, entrámos muito bem, até fazermos o golo eles não tocaram na bola. Fizemos golo numa boa jogada. O Brugge vai lá uma vez e a bola infelizmente bate num jogador nosso e entra. É normal os jogadores sentirem. Parece que tudo nos acontece, sentem um bocado, mas sentiram logo na jogada a seguir. Os jogadores querem muito voltar a ganhar», explicou.

Vitória é a chave para a permanência


Apesar da série negativa, João Pereira não tem dúvidas de que a vitória é o que lhe dá segurança no cargo. «Não falo em "ses" e hipoteticamente. A vitória é o que dá segurança, toda agente sabe disso. Atendia a chamada porque não sabia o que era. Voltava a dizer que sim, que quero estar aqui e que estou preparado. Continuo a achar o mesmo», afirmou.

Questionado sobre se abdicaria de uma eventual indemnização caso não conseguisse vencer o Boavista, João Pereira foi perentório: «Continuo porque tenho confiança na vitória. Não sei o que vai acontecer. O que me traz aqui não é o dinheiro. Não é o dinheiro que me move, estou aqui porque gosto, porque quero ganhar títulos, e estou aqui porque amo a minha profissão».

Com quatro derrotas nos últimos quatro jogos, o Sporting recebe o Boavista no próximo sábado, em Alvalade, numa partida que João Pereira espera que marque o início da recuperação da equipa. «Já falamos desse momento de viragem há algum tempo. Em todos os jogos entrámos para ganhar e fizemos o melhor possível. É o que vai acontecer contra o Boavista. Mostrar que temos vontade de ganhar, demonstrámos que queremos os três pontos. Acreditar que, às vezes, o destino prega algumas partidas que não vão voltar a acontecer», concluiu.

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