O Moreirense, oitavo classificado com 17 pontos, recebe na quinta-feira o Sporting, líder do campeonato com 33, numa partida agendada para as 20:15, que terá arbitragem de António Nobre, da Associação de Futebol de Leiria.
César Peixoto, treinador do Moreirense, afirmou que as recentes derrotas dos 'leões', frente ao Arsenal, para a Liga dos Campeões, e Santa Clara, para o campeonato, vincam a necessidade dos lisboetas darem uma «boa resposta» neste desafio, complicando a tarefa do Moreirense.
## Dificuldades acrescidas para o Moreirense
«Espero mais dificuldades, pois de certeza que o Sporting virá com tudo tudo para dar uma boa resposta, regressar às vitórias e retirar a pressão negativa sobre a equipa. Mas, certamente, que também sabem que vão encontrar um adversário focado, que ainda não perdeu em casa esta época», afirmou César Peixoto.
Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo, o treinador do Moreirense disse que pretende uma equipa «organizada, humilde, agressiva e com capacidade para sofrer», esperando minimizar os erros.
## Preparação do jogo e estratégia
«Sabemos o que temos de fazer para sermos competitivos, e que com estas equipas fortes temos de estar bem alerta, pois os problemas são maiores. Não podemos dar nada ao adversário, porque estes jogos são decididos no pormenor, nem cometer erros», referiu.
Questionado sobre os desafios de preparar um jogo frente ao Sporting, agora liderado por João Pereira, em vez de Rúben Amorim, o técnico dos minhotos não vislumbra grande diferença.
## Elogios a João Pereira
«Só temos três jogos do João [Pereira] a comandar o Sporting. Não há muito material para prepararmos este jogo, mas também não vejo grandes diferenças, creio que essas só vão acontecer mais para frente. Temos menos informações, o que nos causa algumas dúvidas, nomeadamente nas bolas paradas, mas no essencial é o mesmo», analisou.
César Peixoto lembrou ainda o período da sua carreira, como jogador, quando foi companheiro de equipa de João Pereira, no Sporting de Braga.
«Era o meu companheiro de quarto [risos]. Agora como treinador não o conheço tão bem, mas como jogador sempre foi muito competitivo, lidava bem com a crítica e a pressão. Sinto que é isso que vai acontecer», partilhou, acrescentando: «Espero que até ao nosso jogo as coisas não lhe corram tão bem, mas, a partir daí, que tenha a maior sorte do mundo».