Sucesso atrai olhares de rivais
Depois de conquistar o campeonato português na temporada passada, o Sporting enfrenta novos desafios nesta temporada. Enquanto os rivais Benfica e FC Porto lidam com problemas internos, o Sporting vive uma realidade diferente - o sucesso atrai a atenção de outros clubes.
Na euforia da festa de campeão, o treinador Rúben Amorim destacou o trabalho de toda a equipa técnica, dizendo: «Quero aproveitar que está aqui o 'staff' todo, que não tem tanta expressão mediática, e faz parte do sucesso. Uma salva de palmas para o 'staff'. Disseram que só ganharíamos campeonatos de 18 em 18 anos, que só ganhámos porque não tínhamos público ou que jamais seremos bicampeões outra vez. Vamos ver...»
Sonho de bicampeonato
Essa frase de Amorim alimentou os sonhos dos sportinguistas de conquistar um feito histórico - ser bicampeão português pela primeira vez em 70 anos. E com um início de temporada impressionante, em que os rivais pareciam distantes, esse sonho começou a ganhar forma.
No entanto, o sucesso do Sporting também atrai a atenção de outros clubes, principalmente para seus jogadores, treinador e diretores. Na temporada passada, em momento crucial da luta pelo título, Amorim foi à Inglaterra falar com o West Ham. Agora, em outubro, o diretor desportivo Hugo Viana já é apontado como possível substituto de Txiki Begiristain no Manchester City.
Desafios à vista
Dentro de campo, o Sporting vinha dominando os adversários nacionais, goleando sem dificuldades. Mas a derrota para o Casa Pia veio como um alerta do que pode acontecer daqui para a frente: «trancas à porta e Rúben Amorim a ter de encontrar as chaves para fechaduras de muitas voltas».
O Benfica, agora livre das amarras de Schmidt, e o FC Porto, em ano zero, também despertaram e mostram maior consistência, representando um desafio maior para o Sporting nesta temporada. «Todos têm os seus fantasmas. Ainda assim, e já o escrevi aqui, o Sporting continua a ser o que mais condições tem para chegar ao fim com o título na mão. É que problemas por problemas, mais vale que eles cheguem de fora de casa do que os ter dentro de portas, como em Alvalade bem sabem, porque também ouviram os mesmos assobios do passado que André Villas-Boas ouve agora no Dragão...», analisa o texto.