As esperanças do Sporting em contratar o avançado grego Fotis Ioannidis, do Panathinaikos, têm-se esbatido à medida que o mercado de transferências se aproxima do fim. O principal alvo ofensivo dos leões parece cada vez mais improvável de chegar a Alvalade.
O Panathinaikos, clube de Atenas, já está a negociar a renovação de contrato com Ioannidis, garantindo-lhe um salário anual de cerca de 1,6 milhões de euros, valor semelhante ao que o jogador poderia auferir no Sporting. Esta decisão do emblema grego torna praticamente impossível a contratação do internacional helénico pelos leões, pelo menos pelos valores que o clube de Alvalade está disposto a pagar.
Ioannidis reforça compromisso com Panathinaikos
«Todos juntos pela qualificação! Vamos!», apelou ontem Ioannidis aos adeptos do Panathinaikos, na véspera do jogo da segunda mão do play-off da Liga Conferência, após a derrota por 2-1 na primeira mão em França. O avançado realçou a importância de o clube grego seguir em frente na competição europeia, reforçando o seu compromisso com a equipa.
Perante o cenário cada vez mais improvável de contratar Ioannidis, o Sporting vê-se obrigado a procurar uma alternativa no mercado para acompanhar Viktor Gyokeres no ataque.
Sporting procura alternativa para o ataque
Depois de também ter falhado a contratação de Vítor Roque, que seguiu do Barcelona para o Bétis, a administração leonina trabalha afincadamente noutra opção para reforçar o setor ofensivo.
Atualmente, o Sporting conta apenas com Gyokeres, que tem a sua titularidade assegurada, e dois jovens avançados, Rodrigo Ribeiro e Rafael Nel, de 19 anos cada. Uma situação considerada curta para uma época tão longa e exigente.
Rúben Amorim lamentava Ioannidis
Rúben Amorim, treinador do Sporting, tinha Ioannidis como o substituto e/ou parceiro ideal para Gyokeres no ataque da equipa. No entanto, a intransigência do Panathinaikos em negociar a saída do jogador, rejeitando as propostas dos leões, fez com que essa possibilidade se esvaísse.
O Sporting chegou a ponderar uma última oferta, de 20 milhões de euros mais 2 milhões por objetivos, de forma a facilitar o negócio e chegar aos 25 milhões de euros, mas, segundo informações da Grécia, essa possibilidade também seria recusada pelo clube ateniense.