Quando os EUA invadem Paris e encontram os brasileiros

  1. Menos de 24 horas após a medalha de ouro da ginasta Rebeca Andrade
  2. A seleção de basquetebol dos EUA chegou a Paris
  3. Bancadas da Arena de Bercy com camisolas de equipas da NBA
  4. Público francês faz a maior ovação para o nadador Léon Marchand

Menos de 24 horas depois da conquista da medalha de ouro pela ginasta Rebeca Andrade, a Arena de Bercy em Paris recebe uma invasão norte-americana. O hino do Brasil, que ainda ecoava orgulhoso nas colunas da arena, dá lugar aos gritos dos adeptos da seleção dos Estados Unidos de basquetebol.

Onde antes se viam barras paralelas, traves de equilíbrio e colchões, vê-se agora duas tabelas e um campo de basquetebol. As bancadas, que há pouco recebiam os atletas brasileiros, agora exibem camisolas amarelas dos Lakers, verdes dos Celtics e algumas azuis dos Warriors ou Thunder.

A invasão norte-americana

A chegada da versão de 2024 da Dream Team do basquetebol norte-americano a Paris faz-se sentir também na rua, com uma forte presença policial nas imediações da Arena. Na bancada de imprensa, os lugares estão praticamente esgotados, mesmo horas antes do início do jogo.

«Os brasileiros não acreditavam que a equipa podia chegar a esta fase, por isso não houve muitos a comprar bilhete. E os norte-americanos estão aqui para ganhar, é natural que sejam muito mais», explica Daniel Gabrieli, que está em Paris desde o início dos Jogos Olímpicos.

A busca pelos brasileiros

Apesar da invasão norte-americana, os verdadeiros adeptos brasileiros podem ser encontrados nos corredores da arena. Ana Paula e Maurício, pais de Georginho de Paula, da seleção brasileira, estão presentes para apoiar a sua equipa.

«Só estar a jogar aqui contra os EUA já tem de ser valorizado. Já é uma grande vitória apurar para os Jogos Olímpicos, chegar aos quartos e ainda jogar com a Dream Team é para os meninos aproveitarem», dizem.

A reação do público francês

Apesar da forte presença norte-americana, o público francês faz-se notar no momento em que o nadador francês Léon Marchand aparece no ecrã gigante da Arena de Bercy. A ovação que se segue demonstra que, mesmo com as maiores estrelas planetárias, os heróis do povo são os campeões olímpicos.

«Lebron... Léon... James entendeu isso mesmo logo depois de apontar para o seu nome nas costas, até ver que afinal não era ele o alvo da adoração», escreve o artigo.

O jogo entre Brasil e EUA

No jogo entre Brasil e Estados Unidos, a seleção norte-americana confirmou o favoritismo e venceu por 87-122, marcando encontro com a Sérvia nas meias-finais.

«O desejo é que o Brasil jogue bonito contra todos esses caras da NBA. Para que eles tenham de se esforçar para ganhar. O Brasil vencer seria histórico, porque já o fez, mas não contra da Dream Team», recorda Artur, um jovem que viajou de São Paulo para ver o jogo.

Bercy, palco olímpico

Apesar da forte presença norte-americana, a Arena de Bercy continua a ser um palco olímpico. «Podem vir as maiores estrelas planetárias, a figuraças da NBA, ou do que for. Isto são os Jogos Olímpicos e os heróis do povo são os campeões olímpicos», conclui o artigo.

Reações à saída de Rúben Amorim do Sporting para o Manchester United

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  2. Rúben Amorim deve simbolizar que a competência não tem idade e não depende das qualificações
  3. Rúben Amorim é uma referência para todos os treinadores e para a sociedade
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Mundial de Clubes 2025 será "algo histórico" que mudará o futebol

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Viktor Gyokeres, a joia do Sporting na mira do Barcelona

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  4. Adeptos do Barcelona pediram a Laporta que "fechasse" Gyokeres