O Benfica anunciou que realizará a primeira volta das eleições para os seus órgãos sociais no dia 25 de outubro, seguindo “os princípios estruturantes que regem a vida democrática do Clube: a universalidade do voto, a igualdade de participação, a integridade das decisões coletivas e a transparência da organização eleitoral”
, como explicou José Pereira da Costa, presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG).
“O Clube, através dos seus órgãos competentes, tem desenvolvido uma ação contínua e metódica de planeamento, respeitando as balizas formais e temporais exigidas, assegurando condições de equidade e fiabilidade na participação eleitoral de todos os sócios”
, garantiu Pereira da Costa.
Segunda volta e voto electrónico
Caso nenhuma lista obtenha maioria absoluta na primeira volta, haverá uma segunda volta, “coerente com uma conceção de reforço da legitimidade democrática”
e que “permite a reorganização de propostas entre as voltas”
. A votação será feita separadamente para cada órgão social.
No continente, o voto será presencial e físico. Nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira, bem como no estrangeiro, os sócios poderão exercer o seu direito de voto por via eletrónica, desde que exista anuência expressa de todas as candidaturas e um mecanismo de validação dos votos.
Voto electrónico seguro e auditável
“O Clube já se encontra em diálogo com a entidade certificadora independente, com o objetivo de assegurar a conformação técnica e legal de uma solução que permita o voto eletrónico seguro, auditável e transparente”
, explicou Pereira da Costa. Caso alguma lista não admita o voto eletrónico, haverá uma solução alternativa de voto físico.
“As eleições de 2025 serão certificadas e auditáveis: esse é o ponto de partida, esse é o ponto de chegada”
, afirmou o presidente da MAG, garantindo que todo o processo eleitoral será sujeito a certificação independente e será integralmente auditável
.
Cadernos eleitorais certificados
Os cadernos eleitorais serão encerrados a 25 de setembro e certificados por uma entidade externa independente, “sob supervisão da Mesa da Assembleia Geral”
. O relatório técnico final da entidade certificadora será um “documento público, de consulta obrigatória para efeitos de validação democrática e de memória institucional”
.
Neste processo, o Benfica afirma-se “como uma instituição democrática e aberta, onde cada sócio tem um lugar igual no momento da decisão – independentemente do seu estatuto, localização ou disponibilidade presencial”
.