João Pereira, um novo aliado de Rúben Amorim na formação de jovens talentos do Sporting

  1. Rúben Amorim avança para a quinta época à frente da equipa principal do Sporting
  2. João Pereira assume o comando técnico da equipa B do Sporting
  3. Na era Amorim, são duas as dezenas de jogadores da formação que foram estreados no Sporting
  4. Dário Essugo foi o mais jovem a estrear-se pela equipa principal do Sporting, aos 16 anos e um mês

Um desafio constante


Num clube formador como o Sporting, cada época é um desafio, não só para jogadores, como para a equipa técnica e departamentos de scouting e performance. Com Rúben Amorim a avançar para a quinta época à frente da equipa principal, o treinador terá um novo aliado no que a moldar jogadores diz respeito: João Pereira, que assumiu o comando técnico da equipa B, após três anos ligado aos sub-23.

O sonho de qualquer jovem é chegar à equipa A, mas o talento por si só não basta para atingir patamares superiores, principalmente quando falamos de um clube com a grandeza do Sporting. Há muito trabalho a fazer na sombra, principalmente quando nos referimos a uma equipa B, cujo projeto é diferenciado, uma vez que os objetivos vão além dos resultados, sendo a prioridade moldar os jogadores à imagem da equipa principal.

Uma década de estreias de jovens talentos


Nesse sentido, o trabalho dos leões tem sido bastante profícuo. Na era Amorim, são duas as dezenas de jogadores da formação que foram estreados, nomeadamente Eduardo Quaresma, Nuno Mendes, Tiago Tomás, Joelson Fernandes (2019/2020), Gonçalo Inácio, Daniel Bragança, Dário Essugo, João Goulart, Tomás Silva (2020/2021), Rodrigo Ribeiro, Nazinho, Geny Catamo (2021/2022), Mateus Fernandes, Chico Lamba, Chermiti (2022/2023), Afonso Moreira, Tiago Ferreira, Rafael Nel, Diogo Pinto e Miguel Menino (2023/2024).

A título de curiosidade, Dário Essugo foi o mais jovem a estrear-se pela equipa principal, aos 16 anos e um mês, seguido por Joelson Fernandes (17 anos e cinco meses) e Cristiano Ronaldo (17 anos e seis meses).

Caminhos diferentes, um objetivo comum


Nem todos os jovens trilham o mesmo caminho, há os que passam pela equipa B, sobem à equipa principal e conseguem impor-se, outros que sobrem à B, saem e fazem carreira fora de Alvalade e há ainda os que jogam pela equipa secundária, saem e, mais tarde, regressam, como foram os casos de João Palhinha, Ricardo Esgaio, Daniel Bragança e, na última época, Geny Catamo, mas as ferramentas para alcançarem o objetivo são as mesmas.

João Pereira assume o comando da equipa B


João Pereira também viu o seu desempenho ser recompensado e, após três épocas nos sub-23, que culminou com um 2.º lugar na Liga Revelação em 2023/2024, assume agora o leme da formação secundária e será cúmplice de Amorim no processo de talhar jogadores à imagem da equipa principal.

A simbiose entre treinadores


Filipe Pedro, agora adjunto na seleção de Angola, que há dias conquistou a Taça COSAFA, era o treinador dos sub-23 do Sporting quando João Pereira iniciou nova etapa da carreira. Tendo em conta o propósito da equipa B em alimentar a equipa A, a simbiose entre treinadores é fundamental, e Filipe Pedro considera que João Pereira será um grande aliado de Amorim.

«Mais do que um bom aliado do Rúben Amorim, o que, claro, será fundamental para a relação entre ambos e a sua simbiose para conseguirem potenciar os jovens talentos, penso que o João Pereira será um grande aliado do Sporting. Analisando a experiência que tem no futebol profissional, em contextos competitivos de exigência elevadíssima, e o facto de ter a possibilidade de passar isso aos atletas, as vivências que teve e a exigência daquilo que é o futebol profissional, porque olhando para um contexto de equipa B, a realidade é que acaba por ser um primeiro impacto», afirmou Filipe Pedro.

Características de João Pereira


Quanto à forma como João Pereira irá moldar a equipa B, Filipe Pedro considera que, apesar de não saber qual será a ideia de jogo do novo treinador, «o João também transporta e também se identifica com muito daquilo que é a liderança de Rúben Amorim e muito daquilo que é o pensar do jogo da ideia de Amorim, nesse sentido, o João ainda poderá ser um aliado mais forte porque os jogadores, dentro de uma ideia de jogo que poderá ou não ser similar, mas existem sempre ideias que são semelhantes, vão certamente sentir mais facilidade em adaptar-se a um contexto de equipa A, quando forem chamados para tal».

Filipe Pedro destaca ainda a competência de João Pereira na leitura do jogo, no conhecimento do jogo e na parte do treino, referindo que, no primeiro ano como adjunto, «sentiu algum impacto porque só tinha a visão do jogador», mas que a relação e o facto de trabalharem juntos foi importante para ele nesse sentido, uma vez que tentaram partilhar muito daquilo que é a vida de treinador, as responsabilidades e o ter de fazer um planeamento.

«O João também se adaptou rapidamente, e com certeza ainda estará a crescer também neste sentido, mas vejo que o João tem todas as condições para ter sucesso e para fazer uma ligação coerente e coesa com o Rúben Amorim», concluiu Filipe Pedro.

Filipe Pedro aponta João Pereira como «exigente, rigoroso e muito profissional», tanto enquanto jogador como treinador, algo que é «fundamental para depois também incutir nos jogadores e fazer com que o processo se desenrole da melhor maneira, e acredito que isto também irá passar para os jogadores, não só quando ele os treina, mas também para a vida dos jogadores no futuro».

Oportunidade para os jovens talentos


A inclusão de jogadores da formação na pré-época da equipa A é vista como uma oportunidade importante, uma vez que lhes permite sentirem-se valorizados e terem a possibilidade de mostrar o seu valor. Filipe Pedro lembra o exemplo de Geny Catamo, que, no início da época passada, não tinha grandes esperanças de continuar no Sporting, mas acabou por fazer a pré-época, surpreender e solidificar a sua presença na equipa principal.

Assim, com a experiência adquirida ao longo da carreira, João Pereira terá trunfos para ajudar a moldar os jogadores à imagem da equipa principal, sendo um aliado importante de Rúben Amorim neste processo de formação de jovens talentos.

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Sporting destaca-se pela diferença entre remates realizados e concedidos na zona perigosa

  1. O Sporting conta com o melhor registo em termos absolutos, com 6,91 remates a mais em relação ao do adversário, na diferença entre os realizados (9.08) e os concedidos (2.18).
  2. O Benfica também pontifica no top 10, com uma média positiva de 5.17, entre remates realizados (7.17) e concedidos (2.00).
  3. O FC Porto surge no lugar 33.º da lista, com mais 3,70 remates realizados do que sofridos (7,40 feitos em média, para 3,70 sofridos).
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  2. O FC Porto é o único clube que conquistou um troféu nesta temporada, vencendo a Supertaça Cândido de Oliveira
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  3. O ex-jogador elogiou a liderança do presidente Pinto da Costa no FC Porto
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Portugal vs Polónia: Histórico de confrontos em solo luso

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  3. Em 2016, Portugal eliminou a Polónia nos penáltis na Eurocopa
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Diogo Costa em destaque no clássico, mas com muito trabalho

  1. Diogo Costa realizou 4 defesas em 16 remates na derrota do FC Porto por 1-4 no clássico com o Benfica
  2. FC Porto sofreu 8 golos em 11 jornadas da liga, em linha com as duas últimas temporadas
  3. Média de defesas de Diogo Costa por jogo em 2024/25 é superior a 2, a mais alta das últimas 4 temporadas
  4. Diogo Costa já conseguiu 7 jogos a zeros esta época, próximo do seu recorde pessoal de 16 na prova

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  4. Numa noite em Varsóvia, Mourinho e Mielcarski entraram num clube com um segurança armado, mas decidiram sair com medo de voltar com um olho negro