Concentração com foco na Irlanda do Norte
A seleção nacional feminina cumpre, esta terça-feira, o segundo dia de concentração tendo em vista a preparação para os dois embates frente à Irlanda do Norte, esta sexta-feira, em Leiria, e na terça-feira seguinte, em solo irlandês, pela Liga B da Liga das Nações e simultaneamente a fase de qualificação para o Euro 2025.
«Não estamos relaxadas, pois a nossa época ainda não acabou. Temos estes dois jogos importantíssimos e queremos continuar com o nosso registo só de vitórias e sem golos sofridos. É o objetivo para esta jornada», realçou a atleta, em conferência de imprensa.
Liderança isolada no Grupo B3
Após duas rondas, Portugal lidera isolado o Grupo B3 de qualificação para o Euro2025, com seis pontos, contra quatro da Irlanda do Norte, um de Malta e nenhum da Bósnia-Herzegovina, resultantes dos dois triunfos, contra bósnias, por 3-0, e maltesas, por 2-0.
«É um adversário difícil. É uma equipa que esteve presente no último Europeu e ainda não tem qualquer derrota nesta competição. É uma equipa ligeiramente diferente da nossa, mais física e com um jogo mais direto, mas já estamos à espera disso. No geral, é uma equipa forte», sublinhou Joana Marchão, que representa as suíças do Servette.
Evolução da seleção reconhecida
A evolução da formação orientada pelo selecionador Francisco Neto nos últimos anos tem sido refletida na forma como as outras seleções olham para a portuguesa, frisou a jogadora, de 27 anos, que enumerou as maiores valências que ajudam a essa evolução.
«Todo o trabalho que temos vindo a fazer é refletido na forma como as outras seleções olham para nós. Se antes éramos uma seleção pequena, que não ganhava a ninguém e sofria muitos golos, hoje olham com outros olhos, de ser um duelo difícil e sermos uma equipa muito unida, aguerrida e com uma ideia de jogo bem definida», destacou ainda.
Marchão pronta para qualquer posição
Joana Marchão é uma jogadora polivalente, pois pode atuar como defesa esquerdo ou como extremo, mas, independentemente da tática ou plano de jogo, o foco «é sempre dar tudo» o que pode à seleção.
«Há situações em que me sinto mais confortável do que outras, mas o meu objetivo vai ser sempre dar tudo o que posso. Se tiver de jogar a guarda-redes, eu jogo. Não tenho problemas em fazer tudo para ajudar a seleção», frisou.
