Dias agitados nos leões. Poucas horas depois do triunfo sobre o Vitória de Guimarães (3-0), que deixou o Sporting (ainda) mais perto do título, Alvalade acordou, na passada segunda-feira, com uma fotografia de Rúben Amorim a embarcar para Inglaterra, rumo a Londres, acompanhado pelo seu empresário Raúl Costa. Uma imagem confirmada por A BOLA numa viagem com um objetivo definido: avaliar e negociar uma proposta oficial que o técnico tem em mãos por parte do West Ham, emblema londrino da Premier League.
Ao que o nosso jornal conseguiu apurar, trata-se de uma oferta concreta, que terá surgido no início deste mês — na mesma altura, aliás, em que o nome do Liverpool apareceu na rota do treinador português — e que terá motivado, agora, uma viagem relâmpago num jato privado colocado à disposição pelo clube inglês.
Viagem a Inglaterra para Avaliar Oferta
Aproveitando os dois dias de folga concedidos ao plantel, Rúben Amorim rumou a Inglaterra, de forma a conhecer todas as condições que são oferecidas pelo clube inglês que, recorde-se, ocupa o 8.º posto da Premier League e mantém uma ténue esperança na conquista de um lugar europeu na próxima época.
Com a saída de David Moyes do comando técnico, no final da temporada, os hammers colocaram Amorim no topo de uma lista onde, aliás, constavam nomes de outros portugueses, como Paulo Fonseca (Lille) e Marco Silva (Fulham). O interesse intensificou-se nos últimos dias e o técnico leonino, com conhecimento de Frederico Varandas e Hugo Viana, viajou, ontem, para Inglaterra para discutir, de forma presencial, as condições oferecidas pelo ingleses que apostam todas as fichas na contratação do técnico.
Oferta do West Ham vs Liverpool
Apesar deste encontro com o West Ham — que não foi feito à revelia dos leões — a hipótese Liverpool mantém-se em aberto que, de resto, sabe A BOLA, foi informado por parte do agente do técnico leonino deste mesmo encontro com o clube londrino. Estando o próximo treino marcado para esta quinta-feira, é possível que Amorim possa, também, reunir-se, nas próximas horas, com os «reds»...
O interesse do West Ham é real e tudo irá fazer para convencer o técnico dos leões a mudar-se para Londres na próxima temporada. Os números da proposta apresentados a Rúben Amorim são consideravelmente superiores aos que o Liverpool colocou em cima da mesa. Além das condições financeiras muito atrativas, o West Ham também já deu garantias ao treinador leonino de liberdade para desenhar um plantel ao seu gosto, de acordo com as suas ideias, que era, aliás, também uma das condições de Rúben Amorim. O futuro, ou seja a oficialização de um acordo com os hammers, que ainda não está adquirido, aconteceria sempre no final da época.
Alternativas a Rúben Amorim
Frederico Varandas ainda não perdeu esperança em Amorim mas potenciais sucessores estão em avaliação. Foco apontado, para já, na conquista do título. Modelo de jogo é um dos pontos a ter em atenção no mercado de treinadores.
Posicionamento do FC Porto no Futebol Nacional
André Villas-Boas, candidato da lista B à liderança do FC Porto, defende a valorização do futebol nacional com a centralização dos direitos audiovisuais dos clubes da I e II Ligas. Villas-Boas exige que Pedro Proença, líder da LPFP, assegure que nenhum dos clubes sairá prejudicado com este processo, especialmente FC Porto, Benfica e Sporting. O ex-treinador do FC Porto destaca a importância de oferecer um produto de qualidade para manter a credibilidade do futebol português, tanto a nível nacional como internacional.
Villas-Boas salienta a necessidade de união no futebol português e critica a posição dissonante de um dos rivais, o Benfica, em relação à centralização dos direitos audiovisuais. O candidato à liderança do FC Porto alerta para a perda de competitividade do futebol português e a importância de um entendimento global para fortalecer o produto futebolístico nacional.
Posicionamento Internacional do FC Porto
Além disso, André Villas-Boas aborda questões emergentes no futebol mundial, como a criação de novas Superligas e o impacto que estas podem ter nos quadros competitivos e na cultura desportiva europeia. O candidato destaca a necessidade de o FC Porto se posicionar nos centros decisórios internacionais e defende a identidade associativa do clube, contrapondo-a aos modelos de propriedade que podem prejudicar a relação com os adeptos e a estabilidade do clube.
