O treinador do Sporting, Rúben Amorim, tem enfrentado um ciclo apertado de jogos desde fevereiro, com partidas a cada três dias, levando ao cansaço da equipa. Após nove jogos, o próprio treinador admitiu o desgaste, destacando a importância da folga concedida ao plantel após o empate com a Atalanta, na Liga Europa.
O treinador de performance individual, Cláudio Borges, destacou a relevância da pausa de 24 horas para os jogadores. «A folga concedida aos jogadores é mais útil no sentido psicológico, porque do ponto de vista fisiológico não era a altura indicada, tendo em conta que há jogo no domingo. Mas, se tivermos em linha de conta que há 30 dias que os atletas não folgam, é bom ter um dia em que não têm de calçar as chuteiras, nem ir para a Academia», explicou Borges.
Com vários jogadores a dar sinais de cansaço e risco de lesões, a gestão de minutos em campo tem sido fundamental. Paulinho, Gonçalo Inácio, Adán e Pedro Gonçalves são alguns dos jogadores que tiveram que parar devido a lesões ou gestão de esforço.
== Gestão de Esforço e Lesões ==
O Sporting está em três frentes e enfrenta três jogos importantes antes da paragem. Com jogadores como Gyokeres, Eduardo Quaresma e Pedro Gonçalves sendo os mais utilizados desde fevereiro, a equipa procura gerir o plantel da melhor forma.
Jorge Silvério, psicólogo especializado em Psicologia Desportiva, destacou a importância do descanso a nível mental. «Estas folgas são mais mentais porque, obviamente, aproxima-se a fase das grandes decisões, e o cansaço mental começa a aparecer. Este dia de descanso é muito importante atendendo aos objetivos e à forma como a época está a correr em função do desgaste e até na preparação dos jogos importantes que aí vêm», afirmou Silvério.
Com a equipa leonina enfrentando um calendário apertado e a necessidade de gerir o desgaste dos jogadores, a folga concedida pelo treinador Rúben Amorim pode ser a vitamina necessária para enfrentar os próximos desafios com energia renovada.
