Com um desempenho exemplar, Gyokeres, o ponta de lança sueco, marcou dois golos numa diferença de apenas dois minutos, abrindo espaço para sonhos em Alvalade. Ele provou ser um jogador decisivo, cuja força e sentido de posicionamento fez tremer a defesa do Vizela. Ele foi instrumental para a vitória, disputando uma bola que acabou por sobrar para Paulinho marcar.
No entanto, nem todos os jogadores do Sporting tiveram uma noite estelar. Adán, por exemplo, teve um desempenho mediano com uma hesitação notável no golo de Samuel Essende. Da mesma forma, Diomande também teve alguns momentos de tremura, especialmente nos minutos que permitiram ao Vizela empatar a partida.
Apesar disso, a equipa teve alguns retornos bem-vindos. Daniel Bragança, após uma grave lesão, fez um bom regresso à Liga. Com a sua presença refinada e habilidade para marcar ritmos e segurar a bola, Bragança foi muito necessitado na segunda parte após sofrer uma pancada na cabeça.
Trincão, jogando nas costas do ponta de lança, tentou assumir a liderança do jogo e fazer alguns movimentos ofensivos, mas sem muito sucesso. Por outro lado, Pedro Gonçalves, apesar das constantes tentativas, não foi capaz de marcar.
Em termos de substituições, Edwards entrou ao intervalo e assumiu o jogo. No entanto, apesar de ter tido muita posse de bola, não conseguiu fazer a diferença ofensiva pela qual é conhecido.
No fim do jogo, Paulinho surgiu como o herói, marcando o golo da vitória no último lance, o que pode lhe valer muita confiança para os próximos jogos.
Numa nota final, a equipa do Sporting voltou a mostrar uma certa bipolaridade no seu desempenho, passando da euforia à depressão em questão de minutos. A equipa de Rúben Amorim precisa encontrar um equilíbrio constante se quiser manter o ímpeto vencedor durante toda a temporada.
