O avançado do AC Milan, Rafael Leão, lançou luz sobre os eventos traumáticos da invasão a Alcochete em 2018, revelando detalhes chocantes em sua autobiografia intitulada 'Smile'.
Revelações sobre a Invasão a Alcochete
Rafael Leão recorda o momento em que o plantel do Sporting foi surpreendido por adeptos da claque Juventude Leonina, descrevendo a violência e o choque que se seguiram.
«Tinha havido um primeiro protesto muito violento da Juventude Leonina no aeroporto após o jogo com o Marítimo. Cerca de 50 pessoas encapuzadas invadiram nosso centro de treinos, agredindo jogadores e membros da equipa técnica com cintos e barras de ferro», partilhou o internacional português.
O avançado mencionou que alguns invasores eram conhecidos seus, revelando: «Reconheci alguns antigos colegas de escola. Quando estás muito tempo com alguém, um capuz ou uma ‘balaclava’ não os tornam irreconhecíveis».
Impacto Pessoal e Medidas de Segurança
Rafael Leão destacou o impacto pessoal da invasão, mencionando que o seu pai o enviou para o Porto por questões de segurança. Ele também expressou a falta de preparação do clube para lidar com a situação: «O próprio clube não levou as ameaças a sério, porque não tomou medidas de segurança».
Consequências e Ataques nas Redes Sociais
O avançado do Milan revelou que ainda enfrenta repercussões da sua saída do Sporting, sendo alvo de insultos nas redes sociais: «Hoje em dia, se comentar alguma foto do Sporting ou de um jogador do Sporting sou inundado com insultos, chamam-me traidor».
Rafael Leão recordou o período conturbado que viveu: «Vivi um inferno nessas semanas, até que rescindi o contrato de forma unilateral. Tinha 18 anos e fui obrigado a deixar o meu país».