Relvados sintéticos: Mitos e Realidades

  1. Estudos científicos concluem que há menos incidências de lesões em relvados sintéticos do que em relvados naturais.
  2. A crença dos jogadores de uma possível lesão constitui um fator de risco.
  3. A nível fisiológico, não se justifica que os jogadores façam alongamentos antes dos jogos.
  4. As condições climáticas podem influenciar a segurança dos relvados sintéticos.

A questão dos relvados sintéticos tem sido debatida há muito tempo no futebol. Muitos acreditam que jogar neste tipo de relvado aumenta o risco de lesões, enquanto outros defendem que não há diferença significativa entre relvados naturais e sintéticos. O treinador do Sporting, Rúben Amorim, conhece bem as preocupações em torno deste tema, tendo ele próprio sofrido uma lesão grave num relvado sintético há quase uma década.

Mas o que diz a ciência sobre este assunto? De acordo com estudos científicos publicados, não há evidências de que os relvados sintéticos provoquem mais lesões do que os relvados naturais. Na verdade, a maioria dos estudos conclui que há menos incidências de lesões em relvados sintéticos.

A prestigiada revista científica The Lancet publicou uma metanálise que incluiu 22 estudos sobre o assunto, concluindo que "a incidência geral de lesões no futebol é menor em relvado artificial do que em relvado natural". Esta conclusão é válida tanto para jogadores profissionais como amadores.

Para obter uma perspetiva mais especializada, A BOLA falou com Rui Faria, mestre em fisioterapia de desporto de alto rendimento. Faria destaca que "no futebol tenta-se cientificar quase tudo, mas não nos podemos esquecer de alguns fatores. Por exemplo, só a crença dos jogadores de uma possível lesão constitui um fator de risco". Faria salienta ainda que a adaptação dos jogadores ao relvado sintético pode ser um desafio, devido às diferenças sensoriais em relação aos relvados naturais.

No entanto, Faria reforça que "a nível fisiológico não se justifica que os jogadores façam alongamentos antes dos jogos, mas se não o fazem aparece sempre uma dor aqui ou ali, porque lhes foi sempre incutida essa crença da necessidade de alongar".

É importante também ter em conta outros fatores, como as condições climáticas. Nos países nórdicos, por exemplo, o sintético pode tornar-se mais perigoso no inverno, devido à menor capacidade de deslize e à diminuição do número de lesões musculares.

Apesar da polémica em torno dos relvados sintéticos, é evidente que não existe uma resposta simples para a questão. A ciência sugere que os relvados sintéticos não são necessariamente mais propensos a lesões, mas há outros fatores a considerar. Os jogadores e as equipas devem adaptar-se e adotar práticas adequadas para minimizar o risco de lesões em qualquer tipo de relvado.

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