No último sábado, o jogo entre Famalicão e Sporting foi adiado por tempo indeterminado devido à falta de elementos da PSP no estádio, resultado de um grande número de baixas médicas repentinas. O presidente da Associação Portuguesa de Direito Desportivo, José Miguel Albuquerque, destaca a necessidade de uma resposta mais clara nos regulamentos da LPFP para este tipo de situação. De acordo com os regulamentos atuais, um jogo adiado pode ser realizado entre duas a quatro semanas, mas neste caso em específico, isso só será possível se o Sporting for eliminado da Taça de Portugal. Albuquerque sugere que a LPFP ajuste os regulamentos o mais rápido possível, para garantir a normalidade competitiva.
Este adiamento levanta questões sobre a capacidade da LPFP em lidar com jogos adiados que excedam um mês. O artigo 46.º do Regulamento de Competições da LPFP indica que os jogos adiados devido a circunstâncias fortuitas ou força maior devem ser realizados dentro das 30 horas seguintes, desde que não haja questões de segurança. No entanto, o artigo 42.º estabelece que, após o início da segunda volta, os jogos adiados devem ser realizados na mesma semana ou nas duas semanas seguintes, caso um dos clubes esteja envolvido em competições nacionais ou internacionais.
O presidente da Associação Portuguesa de Direito Desportivo sugere que, caso não seja possível marcar o jogo adiado nas duas semanas seguintes, o mesmo possa ser realizado nas quatro semanas subsequentes, desde que atendam a certos critérios, como não ser uma das últimas seis jornadas e a aprovação da Comissão Permanente de Calendários. No entanto, a situação do Sporting é complicada, já que o clube tem uma agenda lotada no mês de fevereiro, com seis jogos previstos em intervalos curtos.
Independentemente da data escolhida, tanto o Sporting como o Famalicão utilizarão os jogadores que estavam registados até o último sábado, com exceção dos suspensos e possíveis reforços não inscritos a tempo.
