No fim de semana passado, ocorreram desacatos nas redondezas do estádio do Famalicão após o adiamento do jogo com o Sporting devido à falta de policiamento. O ex-árbitro Duarte Gomes expressou a sua preocupação com o impacto terrível que os hooligans têm nos jogos de futebol. Segundo ele, há uma minoria crescente de adeptos que não vai aos estádios para apoiar o clube ou desfrutar do jogo com amigos, mas sim para criar desordem e caos.
Este comportamento lamentável está a afetar negativamente a experiência dos verdadeiros adeptos de futebol, que pagam as suas quotas, vão aos estádios e acompanham as equipas. O hooliganismo não é um fenómeno exclusivo de Portugal, mas a sua presença neste país tem aumentado.
Falando sobre o incidente em Famalicão, um dos adeptos do Sporting comentou: 'É triste ver que a ação de alguns arruaceiros estraga a diversão para todos nós. Queremos desfrutar do jogo e apoiar a nossa equipa, mas é difícil quando estes incidentes acontecem'.
É importante destacar que a maioria dos adeptos de futebol em Portugal não se envolve em comportamentos violentos. No entanto, o impacto negativo causado pelos hooligans é evidente e exige medidas mais rigorosas de segurança nos estádios.
A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e os clubes devem trabalhar em conjunto com as autoridades para garantir a segurança dos jogos e punir severamente aqueles que cometem atos de violência. Além disso, é necessário promover campanhas de sensibilização para educar os adeptos sobre o comportamento adequado nos estádios e reforçar os valores do fair play e do respeito.
O futebol é um desporto apaixonante que une pessoas de diferentes origens e culturas. É lamentável que uma minoria de adeptos ponha em risco a reputação do desporto e a segurança de todos os envolvidos. Combater o hooliganismo é um desafio constante que requer a colaboração de todos os agentes do futebol em Portugal.