O Sporting continua a batalhar por uma indemnização justa pela saída de Rafael Leão para o Lille. Apesar de já ter recebido 19,6 milhões de euros pelo jogador, o clube leonino defende que o valor mínimo a ser pago deve ser de 45 milhões de euros, que era exatamente o montante da cláusula de rescisão de Rafael Leão em Alvalade.
A transferência do avançado português para o Lille ocorreu em 2018, após a polêmica rescisão unilateral do contrato com o Sporting devido ao ataque à Academia de Alcochete. O clube francês acabou por contratar o jogador sem pagar a cláusula de rescisão exigida pelo Sporting, gerando assim um conflito que dura até hoje.
Agora, o Sporting está determinado a receber o valor integral da cláusula de rescisão, argumentando que o jogador tinha contrato com o clube até 2022 e que a rescisão unilateral foi um ato ilícito por parte do jogador. O presidente do Sporting, Frederico Varandas, afirmou numa entrevista recente: "Não aceitamos que se pague menos do que o valor da cláusula de rescisão. O Sporting é um clube com história e valores, e não seremos presas fáceis para os clubes que tentarem aproveitar-se das nossas dificuldades".
O Lille, por sua vez, alega que a rescisão foi justificada e que o valor pago até agora é o correto. Segundo o presidente do clube francês, Gérard Lopez, "a saída de Rafael Leão do Sporting foi uma decisão legítima do jogador face aos acontecimentos na academia. O valor pago até agora é justo e não estamos dispostos a pagar mais do que isso".
A questão será agora decidida pelo tribunal, que irá analisar os argumentos de ambas as partes. Enquanto isso, o Sporting continua a lutar pelos seus direitos e a exigir uma indemnização justa pela saída de Rafael Leão. Os fãs do clube estão ansiosos por uma resolução rápida deste caso, que tem causado polêmica e tensão entre os dois clubes.