A equipa do Sporting mostrou uma grande capacidade de adaptação, mesmo com algumas ausências importantes devido às competições continentais. Com jogadores como Eduardo Quaresma, Matheus Reis e Gonçalo Inácio na defesa, os leões conseguiram uma circulação de bola fluída e passes interiores que causaram problemas à defesa do Estoril. O meio-campo foi dominado por Bragança, um jogador com muito potencial, mas que tem sido afetado por lesões.
No primeiro quarto de hora, o Estoril teve dificuldades em manter a posse de bola e em lidar com a intensidade imposta pelo Sporting. Após o primeiro golo de Edwards, os estorilistas melhoraram a sua organização defensiva e conseguiram criar algumas jogadas ofensivas rápidas.
A vantagem do Sporting ao intervalo foi justa, graças à qualidade das suas decisões em momentos cruciais do jogo. O Estoril, por sua vez, tentou combater a superioridade do Sporting com uma defesa compacta, com um grande número de jogadores dentro da grande área.
Uma das diferenças mais evidentes entre as equipas foi a tomada de decisão nas transições perto da baliza adversária. O Sporting obteve sempre um maior rendimento, enquanto o Estoril demonstrou algum nervosismo no ataque e dificuldade em vencer os duelos individuais.
Destaque para o duelo entre Pedro Álvaro e Gyokeres, no qual a inteligência emocional foi mais importante do que a capacidade física. Quando o Sporting conseguiu explorar os espaços nas costas da defesa adversária, o Estoril revelou-se ineficaz e cometeu erros individuais.
No final, o resultado poderia ter sido ainda mais dilatado para o Sporting, mostrando a eficácia da equipa mesmo contra adversários com um bom nível de qualidade de jogo.
