A importância do veredito

  1. Nem sempre é possível catalogar lances de futebol.
  2. O árbitro deve tomar decisões coerentes e uniformes.
  3. A decisão final pode ser errada, mas é importante que haja consistência.

Se a infração for evidente, se as imagens forem esclarecedoras, se o lance for claro e óbvio, só os mais irracionais poderão discordar ou continuar em negação. Mas se tudo fosse assim no futebol (aliás, no desporto), tão evidente e cristalino, não seriam necessários árbitros.

Em Alvalade, Esgaio deu um sai daqui a Murilo depois do adversário cruzar o seu caminho de braços abertos. A dúvida foi ali a que é quase sempre: Será que o contacto foi suficiente para ser considerado como faltoso? Será que o agarrão foi ostensivo e exigia punição? Ou o toque foi na sequência de obstrução mal preparada? Ou o jogador, assim que sentiu a mão no braço, parou e protestou, porque perdeu o lance?

Acreditem, são demasiadas dúvidas para quem tem o apito na boca e até para quem, em sala, vê aquelas imagens e fica com a tal sensação de não saber bem o que pensar. Isto acontece mesmo e não há mal nenhum. O que tem que haver depois é uma resposta coerente e afirmativa, que vá ao encontro daquilo que o futebol espera. O que não pode acontecer depois é, em lances idênticos, haver opções distintas.

Ontem, Cláudio Pereira foi coerente na amplitude técnica que deu às suas análises, ainda que numa delas contrariando a opinião do VAR: é verdade que Gyokeres colocou as duas mãos nas costas de Zé Carlos, como é verdade que o defesa caiu de imediato. Mas apesar da alegada causa/efeito, nenhuma imagem conseguiu medir que carga foi colocada naquele contacto e se essa foi suficiente para ter tal desfecho. Quem nos garante que o defesa não escorregou (como parece ter acontecido) e caído por isso e não por ter sido derrubado pelas mãos do sueco? Quem nos assegura que a queda só aconteceu para levar o árbitro a assinalar infração do atacante? Nada. Nem para um lado, nem para outro. E aí voltamos ao essencial: decide quem está bem colocado, quem tem a autoridade e quem sabe o critério que utilizou no jogo. Tem é que o fazer com consistência e uniformidade. A decisão final pode ser errada? Pode. Mas a conversa seria a mesma se a opção técnica fosse oposta.

Gil Vicente ambiciona surpreender o Sporting e apurar-se para as meias-finais da Taça de Portugal

  1. Gil Vicente atravessa pior sequência da temporada com 5 derrotas consecutivas
  2. Empate (0-0) entre as duas equipas na 15ª jornada do campeonato ditou saída de João Pereira do comando técnico do Sporting
  3. José Pedro Pinto e Rui Borges já trabalharam juntos no Sporting de Braga
  4. Gil Vicente é semifinalista da Taça de Portugal em 1976/77 e 2015/16
  5. Sporting é o 3º clube mais titulado na Taça de Portugal, com 17 troféus

Gil Vicente enfrenta líder Sporting com confiança na Taça de Portugal

  1. O Sporting está no topo do futebol português: é campeão e lidera a I Liga, mas a Taça de Portugal é, por tradição, o momento em que equipas de dimensão inferior se podem afirmar e mostrar caráter e trabalho.
  2. Depois de uma série negativa de resultados, com cinco derrotas nas últimas partidas, o Gil Vicente espera encontrar neste jogo da Taça a motivação necessária para se reencontrar e inverter o seu momento menos positivo.
  3. O vencedor deste confronto vai defrontar o Rio Ave nas meias-finais da Taça de Portugal.
  4. Para quem joga ou treina, ir ao Jamor é um momento único e inesquecível.

Nomeados os árbitros para a 24ª jornada da Liga

  1. Hélder Carvalho será o árbitro principal do jogo entre o Sporting e o Estoril Praia
  2. João Gonçalves será o árbitro principal do jogo entre o Arouca e o FC Porto
  3. Gustavo Correia arbitrará o Nacional-Famalicão
  4. André Narciso dirigirá o Vitória de Guimarães-Casa Pia