Fortaleza em Vila do Conde
O Rio Ave regressou às vitórias na receção ao Nacional (2-1) e a sua casa em Vila do Conde continua uma autêntica fortaleza para o conjunto orientado por Petit. A última derrota em casa do Rio Ave foi no dia 29 de outubro de 2023.
«Zero derrotas em Vila do Conde, em 2024», sublinhou o técnico do Rio Ave, Petit. O Rio Ave salta assim para a 10ª posição (19 pontos), enquanto o Nacional permanece no 15º posto (13 pontos).
Primeira parte movimentada
Os 45 minutos iniciais foram muito bem disputados em Vila do Conde. «Por vezes, com alguns excessos de confiança - que originou lances perigosos (e golos) -, não obstante, com muitos remates e ambição de ambos os lados», descreveu o cronista.
Aos 26', na sequência de um canto, «a primeira grande falha de concentração». O cruzamento foi tenso, a defensiva nacionalista ficou a olhar e Clayton, após alguma confusão, cabeceou para o primeiro da partida. Oito minutos depois, Tomich aproveitou um erro de Patrick William e Bruno Costa fez o golo da tarde com um remate de fora de área.
Rio Ave assume o comando na segunda parte
A segunda parte foi bem distinta. «O Rio Ave entrou com mais personalidade, maior iniciativa e vontade de comandar o jogo e segundo o golo foi apenas uma questão de tempo», explicou o cronista. Do lado do Nacional, a equipa «não conseguiu permanecer disponível - e fisicamente capaz - para responder à carga ofensiva rioavista».
Apesar disso, houve «nota de destaque para a capacidade de antecipação de Ulisses - muito forte nos duelos, ainda que Clayton tenha sido uma tremenda dor de cabeça ao longo de todo o jogo - e para Rui Encarnação - substituiu o lesionado Lucas França ao intervalo - que adiou ao máximo o golo dos vilacondenses».
Clayton decide de grande penalidade
Depois de várias tentativas, «foi, mais uma vez, a bola parada a desequilibrar». Num canto, Aderllan saltou mais alto que todos e Bruno Costa - «apesar de estar de costas para a bola» - acabou por desviar o cabeceamento com o braço. De grande penalidade, Clayton «não vacilou e atirou o Rio Ave para a frente do marcador».
Até final, o Nacional «esteve muito por cima - teve algumas oportunidades para empatar -, mas o Rio Ave - também com alguma felicidade à mistura - conseguiu segurar o triunfo».