O treinador do Rio Ave, Luís Freire, espera que a sua equipa tenha «a iniciativa» de jogo no duelo deste sábado, diante do Farense, relativo à 2.ª jornada da Liga, depois da derrota do emblema de Vila do Conde na ronda inaugural do campeonato, em Alvalade, frente ao Sporting (1-3).
«Vamos procurar ter a iniciativa, ser uma equipa ofensiva. Vamos jogar em casa e temos cada vez mais o ADN de querermos ser uma equipa perigosa, ofensivamente à procura do golo», começou por dizer o técnico dos vila-condenses, na sala de imprensa do Estádio dos Arcos, durante a antevisão à partida.
Um Farense perigoso nos contra-ataques
Sobre o conjunto orientado por José Mota, Luís Freire enalteceu as qualidades coletivas dos algarvios, sobretudo no momento do contra-ataque: «É uma equipa muito forte nos contra-ataques e nas transições. O Farense é muito bem trabalhado nesse ponto. Uma equipa que consegue atacar bem a profundidade, principalmente pelos extremos. Também são muito fortes na bola parada, estamos preparados.»
O sistema tático com três defesas
Questionado sobre o sistema tático de três defesas que tem sido aposta nas últimas épocas, o treinador dos rio-avistas lembrou os casos de... Sporting, FC Porto e Benfica: «Parece que jogamos com três defesas porque queremos defender, mas jogamos com três defesas porque queremos atacar. Olhamos para o campeão nacional e joga com Quenda e Catamo nas alas, o FC Porto tem o Galeno a lateral-esquerdo, o Benfica salvo erro utilizou o Tiago Gouveia a lateral-direito... Estou a dar exemplos mais mediáticos porque nós não queremos um defesa naquela posição, queremos um atacante. Para defesas já estão lá os três centrais», atirou.
«Faltam cerca de quatro jogadores para fecharmos o plantel, estamos atentos ao mercado. Sabemos as posições, mas não vou defini-las aqui. Vai haver novidades em breve», revelou, ainda, sobre o mercado dos vila-condenses.